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Historia da litteratura Espirito-Santense [microform]

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457<br />

-^:' Estu<strong>da</strong><strong>da</strong> a origem do homem, passa Cândido Costa<br />

a procurar elementos para fixar a e<strong>da</strong>de <strong>da</strong> terra e a do<br />

apparecimento do homem, consignando opiniões e cálcu-<br />

los, e firmando á respeito do homem americano prehis-<br />

torico, a seguinte conclusão:<br />

«Eu acho que o argumento mais consentâneo acerca <strong>da</strong> exis-<br />

tência do homem na America em épocas prehistoricas, e de certos<br />

animaes, hoje extinctos, eguaes aos seos congéneres de outro he-<br />

mispherio, é admittir-se a ligação dos continentes europêo, asiático<br />

e americano, pelos logares em que se torna evidente essa união, mas<br />

que hoje offerecem solução de continui<strong>da</strong>de»; (As Duas Américas,<br />

34, infine).<br />

A idéa <strong>da</strong> ligação dos continentes, quem primeiro a<br />

suggerio, foi Eduardo Forbes e quem primeiro deo-lhe<br />

combate decisivo, foi Darwin. E uma hypothese hoje<br />

completamente posta de lado, depois que melhor conhe-<br />

ci<strong>da</strong>s foram a íiora e a fauna marinhas e melhor estu<strong>da</strong><strong>da</strong><br />

a distribuição geographica de ambas.<br />

Quanto á deseja<strong>da</strong> ligação dos continentes, diz com<br />

elevado critério o naturalista inglez:<br />

«Parece-me que temos numerosas provas de grandes oscilla-<br />

ções do nivel <strong>da</strong>s terras e dos mares, mas não mu<strong>da</strong>nças tão consideráveis<br />

na posição e extensão dos nossos continentes que nos dêem<br />

direito de admittir que todos elles tenham sido ligados uns aos ou-<br />

tros, assim como ás diversas ilhas oceânicas.<br />

São factos observados, que apresentam grande differença, as<br />

faunas marinhas nas costas oppostas de quasi todos os continentes;<br />

que os habitantes de alguns continentes e de alguns oceanos, ain<strong>da</strong><br />

deixam ver as relações estreitas que os prendem ás formas terciárias;<br />

que o gráo de affini<strong>da</strong>de que se observa entre os mammiferos<br />

habitadores <strong>da</strong>s iihas e os do continente mais próximo, é em parte<br />

determinado pela profundi<strong>da</strong>de do mar que os separa— todos estes<br />

factos fazem crer que a ligação não se dêo.» {})<br />

(*) C. Darwin, UOrigine des Espéces, 434, 435.

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