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Historia da litteratura Espirito-Santense [microform]

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298<br />

tiveis com a Constituição e quando oppostos, de decla-<br />

ral-os nullos e sem efficacia.<br />

Existia conferi<strong>da</strong> em lei expressa e terminante essa<br />

competência ao judiciário? Não.<br />

E como pôde elle obtel-a ?<br />

Pela interpretação dos art. 3.° secç. 2.* clausula i.*<br />

e 6.° clausula 2.* <strong>da</strong> Constituição.<br />

><br />

Entre nós, emquanto lei positiva não investio a Jus-<br />

tiça Federal dessa attribuição, os despropósitos legislati-<br />

vos não soíireram contraste. Do mesmo modo, para que<br />

os direitos individuaes lesados por actos arbitrários de<br />

auctori<strong>da</strong>des administrativas <strong>da</strong> União e dos Estados,<br />

incidissem na competência <strong>da</strong>quella magistratura, foi<br />

preciso que leis posteriores á Constituição de 1891 o de-<br />

clarassem clara e extensamente, sem embargo de haver<br />

a Lei Institucional creado a referi<strong>da</strong> judicatura para ve-<br />

lar na guar<strong>da</strong> e observância de seos dispositivos, entre<br />

os quaes não poucos são destinados a assegurar o livre<br />

exercício dos direitos individuaes!<br />

Vem <strong>da</strong>hi a resignação ou o fatalismo com que esperamos<br />

to<strong>da</strong>s as providencias <strong>da</strong> inspiração legislativa,<br />

rompendo o equilíbrio constitucional que na organisação<br />

dos poderes resultantes <strong>da</strong> delegação <strong>da</strong> soberania na-<br />

cional, creou os harmónicos e independentes entre si!<br />

Vem <strong>da</strong>hi ain<strong>da</strong> o facto característico de ca<strong>da</strong> um<br />

delles desejar ter a sua esphera de acção ca<strong>da</strong> vez mais<br />

limita<strong>da</strong> pela dos outros, de modo que em frente de um<br />

desses phenomenos sociaes que pesam sobre um povo<br />

com a fúria de uma calami<strong>da</strong>de, a nem-um caiba a ini-<br />

ciativa de curar do mal sem que lhe solicitem a assis-<br />

tencial<br />

Vem <strong>da</strong>hi, finalmente, a situação de inseguri<strong>da</strong>de<br />

em que todos nós, os <strong>da</strong> communhão brasileira, temos<br />

os nossos direitos, nas ci<strong>da</strong>des e villas ao alcance <strong>da</strong><br />

mão dos corrilhos que as empreita<strong>da</strong>s eleitoraes geram

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