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Historia da litteratura Espirito-Santense [microform]

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228<br />

«Em uma questão tal como a <strong>da</strong>s relações entre o<br />

espirito e o corpo, não se deve recorrer ao methodo po-<br />

tente <strong>da</strong> suppressão <strong>da</strong> causa.<br />

Não se pôde tomar o homem, este ser duplo, e pôr<br />

de um lado o seo corpo, de outro o seo espirito.<br />

Não se pôde supprimir o espirito para verificar se o<br />

corpo também desapparecerá.<br />

Si se supprime o corpo, verifica-se que em ver<strong>da</strong>de<br />

o espirito desappareceo; mas esta experiência não é con-<br />

cludente, porque, supprimindo o corpo supprimimos também<br />

as indicações do espirito, isto é, as manifestações<br />

corporaes: isto seria o mesmo que si no estudo do ma-<br />

gnetismo, quiséssemos eliminar a agulha imanta<strong>da</strong> e os<br />

outros corpos nos quaes a acção magnética se mani-<br />

festa. » (1)<br />

Isto no que respeita á questão <strong>da</strong> materiali<strong>da</strong>de ou<br />

immateriali<strong>da</strong>de do espirito; quanto á <strong>da</strong> immortali<strong>da</strong>de<br />

<strong>da</strong> alma, também ao tempo em que veio á luz o Poemeto^<br />

já era sabido que esse postulado nem proveio <strong>da</strong> razão<br />

humana, nem jamais foi admittido universalmente.<br />

Um sábio allemão escreveo o seguinte, que é muito<br />

para ser meditado:<br />

E um facto estabelecido pela ethnologia compara<strong>da</strong><br />

que alguns povos primitivos, no gráo de cultura mais ru-<br />

dimentar, não tiveram a minima idéa <strong>da</strong> immortali<strong>da</strong>de<br />

<strong>da</strong> alma, menos ain<strong>da</strong> a <strong>da</strong> existência de Deos. E o caso,<br />

em particular, dos Wed<strong>da</strong>s de Geylão, dos Pygmêos pri-<br />

mitivos, que podemos considerar um resto dos primeiros<br />

c homens primitivos <strong>da</strong> índia». E ain<strong>da</strong> o caso dos mais<br />

antigos ramos entre os quaes se acham os Dravidianos,<br />

parentes próximos dos Wed<strong>da</strong>s, dos Seelongs indianos<br />

e de alguns outros povos, como os negros <strong>da</strong> Austrália.<br />

(1) Alex. Bain, L'Esprit et Le Corp, 19-20.<br />

.<br />

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