Historia da litteratura Espirito-Santense [microform]

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palmente? Sim, é um caso que não se pôde explicar de
nem-um modo.
" '^ De tudo isso, o que parece verdade é, que no tocante
á sobriedade, si veraz é o informante, catholicos e protes-
tantes, na Allemanha, se confundem. Quanto ao mais in-
clino-me para os últimos; formam uma communhão tão
notável e reputada, que só factos evidentes, palpáveis,
auctorisariam juiso em contrario.
Sobre o assumpto de sobriedade, o que fiz notar en-
contra apoio no livro de Guizan : é uma prova, portanto,
irreductivel.
A pag. 5i, assim traça o escriptor a sua visita ao
parocho (catholico) da egreja de S. Miguel:
«Tem comsigo uma irmã sua para cuidar da casa, que é bo-
nita e bem arranjada. É moço; amável com os padres e delicado.
Entrámos ás 4 horas, o Drewitz e eu.
Com o parocho estava um seo amigo.
Nessa hora entrou também o combate allemáo, a que não tinha
ainda assistido.
Em principio esvasiaram-se quatro garrafas de Mosel-wein e
Rhein-wein ; seguio-se a cerveja, consumindo-se, não sei que indefi-
nido numero de litros, até as 9 Vs '^^ noite, em que, por fraco e
cansado, fui posto fora de combate. A mesa estava repleta de igua-
rias puramente nacionaes, entre outras a tal muito saborosa carne
crua ralada».
O trecho vale por uma demonstração a que não devo
additar commentarios.
Evidentemente o escriptor não comprehendeo o al-
cance nem a significação do protestantismo, como factor
da civillsaçâo e certo desconhecia quanto á Reforma de-
veo, o desenvolvimento intellectual da Europa.
Esses ensinamentos lh'os ministraria o incomparável
Thomas Bdckle, quando em sua obra genial assevera:
a A auctoridade espiritual da Egreja, com a condenanação pre-