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Historia da litteratura Espirito-Santense [microform]

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!»'l.-.> "í''^" *."<br />

4^<br />

mais ou mehós o soln que qúsilqúter <strong>da</strong>quélles oVgabisibo^' émittí^'<br />

em vez de o descrever por partes oU no todo.<br />

O caso òrá descripto é de imitação mais ou menos consciente^; ^<br />

voltemos agora, ao de imitação inconsciente que origín:oú a linjguà-**<br />

gém. - ' -^ o •'• -;.--- '^<br />

--• '--J^iJ'<br />

Emitiido o simples grito, correspondente a um iéiMéítHfáy<br />

foi imitado pelos companheiros de quem o emittio è afinal tornou-se<br />

um signal representativo fixo, servindo para designar o próprio seá-<br />

timento.<br />

''^ " .•^-'-'•-'"'''i.'<br />

Quantas vezes, para <strong>da</strong>rmos idéa do movimento dá pehd\iládò'<br />

relógio ou <strong>da</strong> celeri<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s pulsações do coraçSo, reproduzimos os<br />

sons: tic-tac, tuc-íuc, que nos parecem bem descrevel-o?<br />

Razão teve J. Bleck, (De L'Origine du Langage) paráaffirmar<br />

qúe a difFerenciação consciente do som e do sentimento, a imputaçfo<br />

de existência própria a este som, que a vontade apprehendía e<br />

desnaturava como um instrumento para seo uso, tal foi o primeiro<br />

passo para o estado humano.<br />

Não menos exacto é o auctor citado quando expende que o<br />

primeiro gráo de relação mutua entre os homens por via <strong>da</strong>s pala-<br />

vras ou <strong>da</strong> expressão, teve logar no dia em que um individuo, invadido<br />

por uma disposição moral para a qual tinha uma palavra que<br />

a representava, proferio essa palavra ; e, a primeira phase <strong>da</strong> existência<br />

real <strong>da</strong> palavra manifestou-se, quando a expressão vocal do<br />

sentimento foi emprega<strong>da</strong>, para exprimir, não esse sentimento, mas<br />

arbitrariamente, para excitar entre os companheiros o sentimento<br />

ligado á dita palavra ou análogos sentimentos.<br />

Na segun<strong>da</strong> phase fez-se um uso frequente do som destacado<br />

de todo sentimento, empregando-se aquelle como signal convencionado<br />

do sentimento que exprimia, desviando-se ca<strong>da</strong> vez mais de<br />

sua significação original. ^<br />

Ao mesmo tempo, <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>de de exprimir sentimentos<br />

complexos, nasceram lambem dons complexos, combinados entre<br />

si, misturas vocaes de todo género. Na terceira e ultima phase desSé<br />

primeiro periodo, formou-se pela reunião de palavras conheci<strong>da</strong>s,<br />

um bom numero de expressões para outro equivalente de disposi-<br />

ções moraes, que outr'ora, nos primeiros estádios, não podiam ser<br />

esboçados por palavras, porque não eram acompanha<strong>da</strong>s de correspondente<br />

exclamação.<br />

A fusão de sons isolados, tendo já uma existência indepen-<br />

dente, reduzidos portanto já a palavras, deo origem á novaá pala-<br />

vras, que, afastando-se pouco a pouco na forma e rio sehtidò <strong>da</strong><br />

•'

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