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Historia da litteratura Espirito-Santense [microform]

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S*iÊ'^'<br />

541<br />

teavamos pelo triumpho republicano, regiamos com a so-<br />

li<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>de do Directório eleito os destinos do Estado,<br />

attendendo a to<strong>da</strong> a sorte de encargos que nos tinha<br />

legado a ultima administração monarchista — inclusive o<br />

de uma dividti venci<strong>da</strong> de ii6:3gy^5gi réis, contra o<br />

saldo de 3:igi^824 réis, que foi quanto encontrámos em<br />

cofre a 20 de novembro de 1889! — quando, decorridos<br />

dias, viéramos a saber que muitos dos proselytos dos<br />

antigos partidos, sob a direcção única do nosso veneran-<br />

do conterrâneo Sr. Barão de Monjardim, pretendiam fun-<br />

<strong>da</strong>r uma agremiação politica, sem intuitos restauradores<br />

nem de hostili<strong>da</strong>de ao Governador do Estado cujos actos<br />

applaudia, mas para aguar<strong>da</strong>r em espectativa o desdo-<br />

bramento <strong>da</strong> acção republicana no paiz, em ordem a ve-<br />

rificar si a nação placitava ou não em todos os seos effei-<br />

tos a revolução de i5 de novembro e si o novo regimen<br />

lograva ou não estabili<strong>da</strong>de.<br />

Fora esse o pensamento <strong>da</strong>quelle nosso honrado<br />

compatriota, politico habilissimo, affeito a manejar com<br />

superiori<strong>da</strong>de os dissentimentos partidários em proveito<br />

do liberalismo que chefiava, o qual, pelo facto de haver<br />

desempenhado eleva<strong>da</strong>s funcçÕes administrativas e electi-<br />

vas sob o Império, julgava-se em consciência incompatí-<br />

vel com a nova ordem de coisas e assim preferia, posto<br />

que nunca tivesse sido palaciano, abster-se <strong>da</strong> activi<strong>da</strong>de<br />

politica, a sacrificar as suas susceptibili<strong>da</strong>des moraes em<br />

uma adhesão aço<strong>da</strong><strong>da</strong>.<br />

Devíamos respeitar esse pronunciamento de um<br />

adversário que ao mesm.o tempo era leal ás suas convi-<br />

cções, de um perfeito homem de bem; respeitamol-o e<br />

disso não nos arrependemos, porque sempre assim procederam<br />

as consciências sãs. Ain<strong>da</strong> agora, em uma de<br />

suas formosas Cartas de Lisboa—que com tanto suc-<br />

cesso O Pai^ publica, na edição de 3 abril de igiS, escrevia<br />

o conselheiro José Maria de Alpoim:

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