Historia da litteratura Espirito-Santense [microform]

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GANTO XII
Qual o que raio vio, vi vacHlànte ;.
Turvar-se o mar; desperto do tormento, . .
Eis sobranceiro a mim vejo um gigante '
-r Que das ondas á flor surge cruento
Parecendo qual outro enorme Atlante
Nos hombros suster o firmamento;
Era esse, porém,, árduo rochedo
Que a linguagem vulgar chama— Penedo. (*)
CANTO XIII
Corro os olhos d'ahi, toda contemplo
Da bella terra a face sinuosa;
No alto delia está pomposo templo, (-)
Da Victoria, insígnia gloriosa
Alto torreão me lembra o exemplo {^)
Da antiga Hellade portentosa,
Pois que ao longe inda a imagem representa,
De Trova altiva ou Thebas opulenta. {^)
CANTO XIV
A leste vejo a velha fortaleza
Que o sacro nome tem de S. João;
Corre o lenho veloz e com dextreza
A Pedra d'Agua vae, foge o Romão;.
Ilhas das Cobras com egual presteza
E das Pombas também correndo vão;
Desapparece a Ilha do Vigário,
Por egual a da Minhoca ou Boticário.
a, hoje Cathedral do bispado.
(3) Torre do palácio do Governo, residência dos actiiaes presidentes do Estado.
{*i Allusão á perspectiva da Capital do Estado, vista do mar ou do fundo da
bailia que a defronta.