16.04.2013 Views

Historia da litteratura Espirito-Santense [microform]

Historia da litteratura Espirito-Santense [microform]

Historia da litteratura Espirito-Santense [microform]

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

^^^:.^:T>ff: tíiJI»^^^-^^- "Sí-?^7'^ff'^^'^ - • *<br />

' "'í^*!Tfi^^?í^ífwr^^<br />

304<br />

tinuadores, que são Edmond Demolins, Rousiers, Poin-<br />

SARD, TouRviLLE, para só citar os principaes e cujos en-<br />

sinamentos foram entre nós vulgarisados, ha mais ou<br />

menos i5 annos, por Sylvio Roméro e Arthur Guima-<br />

rães, dividindo as socie<strong>da</strong>des humanas em socie<strong>da</strong>des de<br />

formação communaria e socie<strong>da</strong>des de formação parti-<br />

cularista, attribúe ás primeiras, segundo Demolins, o<br />

pendor de solver as difficul<strong>da</strong>des <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>, arrimando-se<br />

na collectivi<strong>da</strong>de, seja família, seja Estado, ao passo que<br />

as segun<strong>da</strong>s alcançam o mesmo alvo, confia<strong>da</strong>s na ini-<br />

ciativa e nos estimulos individuaes e consequentemente<br />

não abdicam em relação ao todo a independência de<br />

seos membros.<br />

Esta divisão que tem por si a sancção <strong>da</strong> <strong>Historia</strong> e<br />

<strong>da</strong> Sociologia dos povos em todos os tempos e logares,<br />

fez lúci<strong>da</strong> a prova de que nas socie<strong>da</strong>des communarias,<br />

as funcçÕes básicas não oíFerecem garantias de estabili-<br />

<strong>da</strong>de; em vez de equilíbrio ha uma oscillação constante<br />

na representação de suas forças vivas e é dessa fluctua-<br />

ção que se aproveitam os Governos para a manipulação<br />

dos Congressos unanimes e do apoio incondicional, por-<br />

que afinal são elles o supremo arbitro na composição <strong>da</strong>s<br />

assembléas deliberantes.<br />

Nas socie<strong>da</strong>des particularistas, ao contrario; como<br />

a representação social em vez de constituir um meio de<br />

vi<strong>da</strong>, uma profissão, é apenas um múnus imposto á ci<strong>da</strong>-<br />

<strong>da</strong>nia, o representante social não é uma feitura dos Gover-<br />

nos e sim um transmissor independente e consciencioso<br />

do sentir dos seus man<strong>da</strong>tários, que dest'arte o forram<br />

de uma couraça contra os acessos do poder.<br />

Daqui vem que emquanto nas formações communa-<br />

rias, os destinos de um paiz ficam á mercê <strong>da</strong>s classes<br />

sociaes parasitarias, nas particularistas são guiados e<br />

regidos pelas classes productoras, pelas forças conserva-<br />

doras <strong>da</strong> Nação.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!