Historia da litteratura Espirito-Santense [microform]

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i.o Que povos do Oriente conheceram a Aoaefica ròaitò aii*
tes dos europêos e que só mais tarde espalharam na Europa a sua
existência (pag. 72).
2.° Que a civilisação mexicana demonstra sua derivação dos
Indús, persas e outros povos do Thibet (pag. yS). '
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3.» Finalmente, que entre as provas que suíFragám á hypbthese
da origem asiática dos povos americanos, é decisória a que
deduzio Barboza Rodrigues do muyrakitan, mostrando que essa
pedra de enfeite encontrada no Amazonas, só na Ásia existe e que
pois, só pôde ser explicada sua presença na America, por a terem
deixado nas plagas americanas os asiáticos, «em época que não pôde
ser assignalada com justeza» (pag. 9Ó).
Em resumo, taes são as conclusões que a leitura
à^As Duas Américas fornece, no que respeita ao exotismo
dos aborígenes americanos!
Com inteira razão escreveo um eminente historiador
allemão e dos de maior erudição que a Europa tem tido,
que «pertence ao naturalista estudar as questões de origem
das diíferenies raças e da influencia dos climas sobre
a diversidade dos seos caracteres; historicamente, não é
nem possivel nem muito facii, declarar si a população
reconhecida como a mais antiga de um paiz, foi auto-
chthona ou provinda de migração. » (/) -
E certamente enunciou o sábio uma grande verdade,
entendido o seo pensamento em termos hábeis, isto é,
que a lembrada investigação traria proveito, quando o na-
turalista completasse o historiador, atienta a complexi-
dade dos problemas a debater.
E o que acontece com o escriptor espirito-santense,
tomando aos hombros a discussão de theses que exigem
um preparo que elle não possúe ou pelo menos não re-
vela na explanação das que se propôz defender.
Outros não são os motivos das vacillações, dubieda-
(1) Th. Mommsen, Hist. Rom., i, 9.
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