Historia da litteratura Espirito-Santense [microform]

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Por que do Brasil a gente
E da luso descendente,
E lhe disse a sua avó,
Que o portuguez quer saber,
Aonde vae a mulher
Quando sáe de casa só.
Génio hespanhol revelando,
Quando se fala em dansar,
Fica logo a palpitar,
Somente em dansas pensando,
A menina oriental.
Mascarados, carnaval.
Tertúlia, bailes. . . que são
Termos qu'agitam su'alma.
Como ao mar qu'está em calma
Um repentino furacão.
Homens que a viajar,
Andaes no mundo de Ghristo,
Si das bellas que heis visto
Tendes podido escapar.
Cuidado aqui; por que fina,
Como a elegante argentina,
Qu'esbelta andalusa vai;
Meiga qual a brasileira,
É menina feiticeira,
A menina oriental.»
Na convivência dos litteratos do tempo de Norberto
DA Silva, Soido figurou distinctamente.
Era amigo deste e lhe dedicou a poesia— O batel.
António Cláudio Soido, falleceo em Matto-Grosso, a
12 de maio de 1889.
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