Historia da litteratura Espirito-Santense [microform]

265
• ^'-^t- -'•
pelo brilho, é o que se lê a pag. 25, sob o titulo— Terri-
bilis, que transcrevo:
«Si vens — subjugas— e implacável, rindo,
segues, deixando um rastro fulgurante,
— Esplendida e cruel, vaes — triumphante—
da crença, do ideal, do amor fugindo . .
Queimam-se á luz dos olhos teos, bacchante,
almas e corações, quando, fulgindo,
surges na rampa — e o corpo deslumbrante
Cravos e rosas mil te vão cobrindo.
E, então, quer um ser luz — para beijar-te
outro flor, para sorrir-te, e — para amar-te
quer outro ser um Deos sublime e forte. .
E tu zombas, vaidosa entre as vaidosas,
calcando aos pés e condemnando á morte
almas e bravos, corações e rosas.»
Bello, sem duvida, o pensamento, bellissima a forma
que o engasta; mas infelizmente, é o único primor do lapidado
Contrastando com o colorido brilhante, a vivacidade
e a harmonia dos versos lidos, seguem-se as poesias me-
lancólicas, sentimentaes, espasmódicas, diluidas em tanta
tristeza que causa um máo-estar indefinível.
E exactamente quando o poeta cede ás tentações
românticas; é então quando começa a falsificar a natu-
reza das coisas, transportando para as cordas da lyra
convencionalismos e contradicçôes que entorpecem.
Comparece- se o Vivei^ com Um mei depois e ter-
se-á a prova.
sífe. -ii"- —-j-í-iíVjííÍl'^ jt:. .:.T.-..ív_r' itt.?3'já;. 'íwisLfJ ítCík:"