Pedagogia dos monstros - Apresentação
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<strong>monstros</strong> como se, ao construí-los e exibi-los assim,<br />
algum efeito se produzisse no caos virtual de onde<br />
vem tudo.<br />
NOTAS<br />
1 Seguindo uma tendência minoritária, mas crescente, nos<br />
países de língua portuguesa, optei por manter, neste ensaio<br />
cujo autor é português, a ortografia utilizada em Portugal.<br />
Mantive também termos que são utiliza<strong>dos</strong><br />
exclusivamente em Portugal como, por exemplo, “banda<br />
desenhada” (“história em quadrinhos”) (N. do O.).<br />
2 Adoptámos este termo, um pouco redundante (mas não é<br />
a própria monstruosidade física redundante?), de “monstro<br />
teratológico” para designar as deformações corporais<br />
do corpo próprio, diferenciando-se das fantasias imaginárias<br />
das raças fabulosas — das quais algumas, todavia, são<br />
“teratológicas”. A distinção é cómoda porque o monstro<br />
teratológico é sempre individual, enquanto o fabuloso pertence<br />
a uma “raça” (neste texto, ocupamo-nos apenas da<br />
monstruosidade humana); e, sendo individual, é no entanto,<br />
diferente do “homem-animal” (homem-porco, p.<br />
ex.) que resulta também de um nascimento monstruoso,<br />
mas em cruzamento com uma raça.<br />
3 O autor refere-se, aqui, ao texto integral do livro Monstros,<br />
de onde este ensaio foi extraído (N. do O.).<br />
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