Pedagogia dos monstros - Apresentação
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mitológicas do que a ideologia; menos homogêneas<br />
do que a hegemonia; menos centradas do que o cidadão;<br />
mais coletivas do que “o sujeito”; mais psíquicas<br />
do que a civilidade; mais híbridas na<br />
articulação de diferenças e identificações culturais —<br />
gênero, raça ou classe — do que pode ser representado<br />
em qualquer estruturação hierárquica ou binária<br />
de antagonismo social (BHABHA, 1990, p. 292).<br />
É esta instabilidade e esta mobilidade — esta impossibilidade<br />
— que exploro nos dois textos que se<br />
seguem.<br />
NOTAS<br />
1 O autor se refere ao livro original, Sentimental Education,<br />
do qual este ensaio constitui a introdução (N.O.).<br />
2 Devo esta formulação do pedagógico e do performativo a<br />
Homi Bhabha. Veja BHABHA, 1990, p. 297-9. Sobre a<br />
formação do cidadão, veja ROSE, 1989; 1990.<br />
3 Sobre esta versão de autoridade, veja LEFORT, 1986, p.<br />
211-14. Sobre a identificação simbólica, veja ZIZEK,<br />
1989, p. 105.<br />
4 Minha análise do Bildungsroman baseia-se em MORETTI,<br />
1987. Veja também a resenha feita por MURDOCK, 1988.<br />
5 Sobre a importância do adultério como tema, veja TAN-<br />
NER, 1979.<br />
6 Minha leitura de Wollstonecraft baseia-se em KAPLAN,<br />
1986, e HELD, 1987, p. 79-85.<br />
7 Veja também CONNOLLY, 1988, p. 74-5. Minha análise<br />
da relação entre Sade e Rousseau baseia-se em CON-<br />
NOLLY, 1988.