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Pedagogia dos monstros - Apresentação

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principal”. Veja Harris, 1993, p. 78. Veja também a discussão<br />

Interscripta, das “Masculinidades medievais”, moderada<br />

e editada por Jeffrey Jerome Cohen, que pode<br />

ser acessada pela Internet, http://www.georgetown.edu/<br />

labyrinth/e-center/interscripta/mm.html (o artigo aparecerá<br />

em uma versão não-hipertexto em Arthuriana,<br />

como “The armour of an alienating identity”).<br />

20 A palavra grega barbaros, da qual derivamos a moderna palavra<br />

inglesa barbaric, significa “produzir o som bar bar” —<br />

isto é, não falar grego e, portanto, falar coisas sem sentido.<br />

21 A situação era obviamente muito mais complexa do que<br />

essas sentenças podem mostrar; “europeu”, por exemplo,<br />

em geral inclui somente pessoas do sexo masculino da<br />

tradição latina ocidental. A orientação sexual complica<br />

ainda mais o quadro, como veremos. Donna Haraway,<br />

seguindo Trinh Minh-ha, chama os humanos sob a pele<br />

monstruosa de “ina/desapropria<strong>dos</strong> outros”: “Ser ina/<br />

desapropriado” não significa ‘não estar em relação com’<br />

— isto é, estar em uma reserva especial, com o status de<br />

autêntica, intocado, em uma condição alocrômica e alotrópica<br />

de inocência. Em vez disso, ser um ‘ina/desapropriado<br />

outro” significa estar em uma relacionalidade<br />

desconstrutiva, em uma (racio)nalidade difratora mais<br />

do que em uma (racio)nalidade refletora — como meio<br />

de tornar potente a conexão que excede a dominação”<br />

(HARAWAY, 1991, p. 299).<br />

22 Essa discussão tem um débito óbvio para com Mary Douglas<br />

(1966).<br />

23 Paul Coates observa, de forma interessante, que “o filme de<br />

terror torna-se a forma essencial de cinema, o conteúdo<br />

monstruoso mostrando-se na forma monstruosa da gigantesca<br />

tela” (COATES, 1991, p. 77). Carol Clover localiza<br />

algo do prazer do filme de monstro no jogo entre-gêneros<br />

da identificação (CLOVER, 1992). Por que não ir além e<br />

chamar o prazer de inter-somático?<br />

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