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Pedagogia dos monstros - Apresentação

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60<br />

24 O equivalente pós-moderno desses espaços é o ciberespaço<br />

gibsoniano, com seus MOOs e MUSHs e outras arenas<br />

de possibilidade ilimitada.<br />

25 Para Mikhail Bakhtin, numa passagem famosa, esse é o<br />

poder transformativo do riso. “O riso libera não apenas da<br />

censura externa, mas, antes de tudo, do grande censor interno;<br />

ele libera do medo que se desenvolveu no homem<br />

durante milhares de anos; medo do sagrado, medo das proibições,<br />

do passado, do poder” (BAKHTIN, 1984, p. 94).<br />

Bakhtin localiza o momento de fuga do ponto no qual o<br />

riso se torna parte <strong>dos</strong> “mais altos níveis de literatura” no<br />

Gargântua e Pantagruel, de Rabelais.<br />

26 Tanto Butler quanto eu temos em mente, aqui, a concepção<br />

que tem Foucault de uma emancipação do pensamento<br />

“daquilo que ele silenciosamente pensa” que permitirá<br />

“pensar diferentemente” (FOUCAULT, 1985, p. 9). Michael<br />

Uebel (1996) amplifica e aplica essa prática ao monstro.

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