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Culturas Contemporâneas, Imaginário e Educação ... - Rima Editora

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148 <strong>Culturas</strong> <strong>Contemporâneas</strong>, <strong>Imaginário</strong> e <strong>Educação</strong>: Reflexões e Relatos de Pesquisa<br />

RELATO<br />

O Sonho<br />

Um dia uma menina ficou muito assustada com o fogo que vinha destruindo<br />

a floresta e com tudo isso acontecendo pegou sua espada de brinquedo e foi para o<br />

seu refúgio, no seu refúgio tinha bastante árvores, era muito bonito, ela ficou muitas<br />

horas no seu refúgio e foi escurecendo, a noite vinha chegando, ficou um luar maravilhoso,<br />

a menina pensou, como que eu vou embora se já escureceu, ela ficou pensando<br />

em monstros muitos feios, ela pensou vou acender uma fogueira que nada vai<br />

me pegar, mas eu estou com muita sede, preciso de um copo de água, ela ficou bem<br />

quieta e ouviu um barulho e saiu para fora, e cada vez mais que ela ia andando o<br />

barulho ia aumentando e de repente viu uma queda de água muito bonita e ela deu<br />

um passo sai das folha uma borboleta bem brilhosa, ela imaginou quanta coisa ruim<br />

e boa pode acontecer em uma vida de uma menina tão pequena só em um dia. A<br />

menina ficou tão cansada e dormiu.<br />

No outro dia a menina levantou de sua cama e falou o que eu estou fazendo<br />

na minha cama, há poucas horas eu estava na floresta, e sua mãe veio trazer o<br />

seu café da manhã na sua cama, a menina contou toda sua estória, a sua mãe falou<br />

que foi um sonho muito espetacular e maravilhoso.<br />

Assim como a menina sonhou, nós podemos sonhar por isto devemos ter<br />

uma noite bem tranqüila para descansar bem.<br />

Numa estrutura mística de sensibilidade já demonstrada no desenho (herói<br />

deitado), como no próprio título da história, o autor desse protocolo valoriza<br />

imagens da intimidade.<br />

Complementando essa análise, a poética do espaço prazeroso e feliz se mostra<br />

na sessão de leitura do poema preferido, “A casa”, célebre criação de Vinícius<br />

de Morais, seguido do comentário: “É bom sempre rir, isto é um dom que Deus<br />

nos deu, é a felicidade”. São imagens bem simples, que nos remetem às “imagens<br />

do espaço feliz”, que segundo Bachelard (1993:19), “(...) visam determinar<br />

o valor humano dos espaços de posse, dos espaços defendidos contra forças<br />

adversas, dos espaços amados”, confirmando assim o sentimento de topofilia presente<br />

no meio.<br />

Apesar de mostrar-se muito temente a Deus, gosta das narrativas locais, destacando<br />

muitas delas em suas reportagens:

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