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Anais I Seminário Violar - Faculdade de Educação - Unicamp

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I <strong>Seminário</strong> <strong>Violar</strong> – Problematizando as Juventu<strong>de</strong>s na Contemporaneida<strong>de</strong> –<br />

11 a 13 <strong>de</strong> Agosto 2010<br />

quadra perto do Espaço Cultural enquanto fazia algumas anotações sobre a pesquisa. O Documentário<br />

foi lançado pouco <strong>de</strong>pois das 21 horas. Estavam presentes muitos convidados, amigos e familiares do<br />

grupo, entre eles um dos mais ilustres: o rapper GOG.<br />

As integrantes do grupo Visão, Rafaela, Kely e Patrícia estavam felizes recepcionando os<br />

convidados. No início do evento o grupo subiu ao palco e falaram da emoção <strong>de</strong> está lançando o<br />

documentário e agra<strong>de</strong>ceram o carinho dos presentes.<br />

O documentário Mano da Periferia consiste em três partes: inicia-se com uma entrevista com<br />

Rafaela, Patrícia e Kely falando sobre a formação do grupo, a saída <strong>de</strong> Roberta, ex-integrante do grupo<br />

e da proposta do documentário que segundo Patrícia: Mano da Periferia é qualquer um que morre na<br />

favela vítima da violência urbana.<br />

O segundo momento do documentário mostra a gravação do clipe da música ―Sauda<strong>de</strong>‖ e o<br />

grupo Visão falando da emoção que foi ver o clipe sendo gravado. Rafaela revelou que chorou porque<br />

se lembrou <strong>de</strong> uma cena <strong>de</strong> violência doméstica que a mesma presenciou na própria casa em que o pai<br />

batia na mãe <strong>de</strong>la, mas Rafaela relatou que era muito pequena e não entendia o que realmente ocorrera.<br />

A terceira parte do Documentário é sobre a gravação do clipe com a simulação do enterro do<br />

Mano da Periferia que foi morto por policiais <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> uma tentativa <strong>de</strong> roubo.<br />

No encerramento da apresentação foi oferecido um coquetel para os convidados. Conversei<br />

rapidamente com Rafaela e cumprimentei Kely. Percebi que os convidados estavam ansiosos pela<br />

presença <strong>de</strong>las.<br />

Quarto festival <strong>de</strong> hip hop do cerrado<br />

Domingo, 4 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2010, ocorreu o quarto festival <strong>de</strong> hip hop do cerrado e também meu<br />

primeiro encontro com a rapper Débora. O festival ocorreu na Torre <strong>de</strong> TV durante toda à tar<strong>de</strong> e até<br />

meta<strong>de</strong> da noite. O local foi palco para artistas rappers <strong>de</strong> diversas regiões <strong>de</strong> Brasília e entorno com a<br />

participação <strong>de</strong> alguns rappers do Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

apresentou.<br />

O grupo <strong>de</strong> break Dance Young, o grupo <strong>de</strong> rappers Visão e a rapper Débora também se<br />

Durante o evento conheci outras jovens participantes do movimento hip hop, entre elas, a DJ<br />

Dina, a rapper Walesca e a rapper Larissa, única mulher no Distrito Fe<strong>de</strong>ral que faz Beat Box. E tive<br />

também um reencontro com as jovens do grupo Dance Young e com o grupo Visão.<br />

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