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Anais I Seminário Violar - Faculdade de Educação - Unicamp

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I <strong>Seminário</strong> <strong>Violar</strong> – Problematizando as Juventu<strong>de</strong>s na Contemporaneida<strong>de</strong> –<br />

11 a 13 <strong>de</strong> Agosto 2010<br />

Em sua pesquisa o autor problematiza o processo <strong>de</strong> formação <strong>de</strong>senvolvido em grupos<br />

juvenis <strong>de</strong> convivência, vinculados a três organizações: Movimento dos Sem Terra, Pastoral da<br />

Juventu<strong>de</strong> Estudantil e Re<strong>de</strong> Em Busca da Paz, porém po<strong>de</strong>-se observar que estes movimentos muito<br />

têm em comum com os grubos e tribos que se articulam no espaço educacional, uma vez que segundo<br />

Hammes (s/d) ―Os grupos passam a ser espaço <strong>de</strong> pertença e representação <strong>de</strong> seu ser jovem. Em<br />

muitas situações são alternativas <strong>de</strong> ação ou canal <strong>de</strong> participação na socieda<strong>de</strong>.‖ (p. 2)<br />

Desse modo, percebe-se a intenção e a finalida<strong>de</strong> dos jovens em convívio com outros. Hoje<br />

em dia o que mais vemos são estereótipos e rótulos dados a esta geração, sempre os rebel<strong>de</strong>s,<br />

inconseqüentes e irresponsáveis, nunca são ouvidos e, portanto nunca se sabe o que eles pensam.<br />

O cenário da juventu<strong>de</strong> se amplia e diversifica, sendo ocupado por punks, clubbers, roqueiros,<br />

rappers, a<strong>de</strong>ptos do reggae, funkeiros, etc., alguns grupos não se limitam à música ou somente a<br />

formas <strong>de</strong> expressão artística, na dança, na poesia, mas também se <strong>de</strong>dicam à trabalhos comunitários,<br />

ativida<strong>de</strong>s voluntárias nos bairros ou em outros segmentos da socieda<strong>de</strong>. (SPOSITO, 2000)<br />

A escola é um cenário repleto <strong>de</strong> jovens, <strong>de</strong> grupos, tribos das mais diferentes formas, <strong>de</strong><br />

pessoas com pensamentos diferentes e atitu<strong>de</strong>s únicas, vidas. Por isso necessita-se conhecer o jovem,<br />

saber sobre seus pensamentos, pois como nos traz Sposito (2000) ―As formas são fluidas, muitas vezes<br />

efêmeras, mas traduzem importante marco <strong>de</strong> sociabilida<strong>de</strong> juvenil ainda pouco estudado.‖ (p. 80)<br />

METODOLOGIA<br />

A presente pesquisa é <strong>de</strong> caráter qualitativo e do tipo etnográfica (ANDRÉ, 1995). O estudo<br />

do tipo etnográfico, segundo André (1995), foi <strong>de</strong>senvolvido pelos antropólogos para estudar a cultura<br />

e a socieda<strong>de</strong>, tendo como foco <strong>de</strong> interesse, a <strong>de</strong>scrição da cultura <strong>de</strong> um grupo social, enfocando suas<br />

práticas, hábitos, crenças, valores, linguagens, significados, porém para os estudiosos da educação o<br />

foco esta direcionado com o processo educativo.<br />

Como técnicas <strong>de</strong> coletas foram utilizadas: a observação participante e a entrevista semi-<br />

estruturada. A observação participante se distingue <strong>de</strong> uma observação comum porque o investigador<br />

passa a incorporar a cultura pesquisada, ele <strong>de</strong>ve experimentá-la e participar <strong>de</strong> seu dia-a-dia. Também<br />

é importante, neste tipo <strong>de</strong> observação, que o investigador crie um laço <strong>de</strong> confiança com as pessoas<br />

envolvidas para que assim, elas se sintam a vonta<strong>de</strong> para dizer o que pensam sobre o assunto<br />

investigado (TRIVIÑOS, 1992). As entrevistas semi-estruturadas, com roteiro <strong>de</strong>finido, foram<br />

utilizadas <strong>de</strong> modo a aprofundar os pontos que chamaram a atenção do pesquisador na observação.<br />

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