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Anais I Seminário Violar - Faculdade de Educação - Unicamp

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I <strong>Seminário</strong> <strong>Violar</strong> – Problematizando as Juventu<strong>de</strong>s na Contemporaneida<strong>de</strong> –<br />

11 a 13 <strong>de</strong> Agosto 2010<br />

a) i<strong>de</strong>ntificar agressores, vítimas, e observadores freqüentes <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> maus-tratos<br />

(bullying); b) caracterizar os tipos <strong>de</strong> agressão/vitimização que ocorrem em situação escolar;<br />

c) caracterizar a população, em geral, do ponto <strong>de</strong> vista estrutural, caracterizar os<br />

alunos/agressores, os alunos/vítimas e observadores freqüentes da situação <strong>de</strong> bullying<br />

(gênero, ida<strong>de</strong>, nível sócio-econômico e cultural da família, percurso escolar, estrutura<br />

familiar, ...); d) i<strong>de</strong>ntificar os espaços on<strong>de</strong> ocorrem as situações <strong>de</strong> agressão e e) percepcionar<br />

o modo como os alunos vêem a intervenção dos adultos (professores, pessoal auxiliar e<br />

órgãos <strong>de</strong> gestão) e dos seus pares frente às situações <strong>de</strong> bullying. (p.167-168)<br />

Para a pesquisa do presente artigo, foram utilizadas duas questões abertas que estão<br />

contidas no instrumento acima apresentado quando aplicado na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Mari, Paraíba. Essas<br />

questões eram: ―O que você pensa do ambiente da sua escola?‖ e ―O que você acha do<br />

relacionamento entre as pessoas da sua turma?‖. E os alunos tinham algumas linhas para<br />

escreverem a resposta <strong>de</strong> cada pergunta. Um total <strong>de</strong> 224 alunos, 130 do sexo feminino e 81<br />

do sexo masculino, <strong>de</strong> 10 a 21 anos, do ensino fundamental II, distribuídos em 8 turmas, duas<br />

<strong>de</strong> cada ano (do 6º ao 9º ano) respon<strong>de</strong>ram o questionário. Foram analisadas somente essas<br />

duas perguntas, além <strong>de</strong> uma breve i<strong>de</strong>ntificação do sujeito, como o sexo e a série que foram<br />

respondidos no questionário. Os instrumentos que tinham tais respostas em branco não foram<br />

utilizados na pesquisa, assim como os que não eram i<strong>de</strong>ntificados o sexo e a série. Isso<br />

aconteceu em 26 questionários. Reduzindo nossa amostra para198 sujeitos.<br />

Sobre essa caracterização inicial dos alunos temos já uma discrepância na ida<strong>de</strong> dos alunos<br />

que compõe o ensino fundamental II da escola <strong>de</strong> Mari. Há crianças, adolescentes e jovens<br />

que divi<strong>de</strong>m o mesmo espaço escolar e trocam experiências diversas. É certo que a diferença<br />

<strong>de</strong> ida<strong>de</strong> proporciona diferentes grupos com diferentes características. Os alunos se<br />

acostumam a situação escolar e estabelecem um padrão <strong>de</strong> conduta semelhante aos <strong>de</strong>mais,<br />

sobre isso escreve Vygotsky (1991) que os menores imitam os maiores, e com o passar do<br />

tempo se po<strong>de</strong>rão se comportar da mesma maneira observada.<br />

O município <strong>de</strong> Mari tem cerca <strong>de</strong> 20.000 habitantes e fica na região da mata paraibana na<br />

microrregião <strong>de</strong> Sapé, do estado da Paraíba. A escola estudada é uma das maiores do<br />

município, contando com ensino fundamental I e II, com 1.150 alunos.<br />

O objetivo <strong>de</strong> recolher informações especificamente <strong>de</strong>stas duas perguntas é termos<br />

dados qualitativos sobre a escola. Com esses dados que obtivemos nesta pesquisa constatamos<br />

o que os alunos pensam do modo que eles vivem na escola e durante o período escolar, o que<br />

é <strong>de</strong> extrema relevância para a própria escola e para estudos sobre o ambiente escolar.<br />

A partir das respostas dos alunos coletamos algumas palavras-chaves da escrita <strong>de</strong><br />

cada uma, não sendo necessariamente apenas uma resposta por sujeito. Num primeiro<br />

momento. Essas palavras foram tabuladas e separadas por sexo e série, a fim <strong>de</strong> percebermos<br />

a diferença nas respostas dadas pelos sujeitos, em seguida, elaboramos uma tabela geral, on<strong>de</strong><br />

pu<strong>de</strong>mos observar a aproximação, o distanciamento e a semelhança entre elas, o que nos<br />

possibilitou enten<strong>de</strong>r um pouco como aquele ambiente se dá para os alunos <strong>de</strong> uma forma<br />

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