14.06.2013 Views

Anais I Seminário Violar - Faculdade de Educação - Unicamp

Anais I Seminário Violar - Faculdade de Educação - Unicamp

Anais I Seminário Violar - Faculdade de Educação - Unicamp

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

I <strong>Seminário</strong> <strong>Violar</strong> – Problematizando as Juventu<strong>de</strong>s na Contemporaneida<strong>de</strong> –<br />

11 a 13 <strong>de</strong> Agosto 2010<br />

CMDCA 433 . Após a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> gestores e atores das áreas <strong>de</strong> educação e dos programas <strong>de</strong><br />

execução <strong>de</strong> medidas socioeducativas com o tema, foi elaborado, em 2007, o primeiro Projeto Piloto<br />

<strong>de</strong> Justiça Restaurativa para Campinas.<br />

O projeto piloto <strong>de</strong> Justiça Restaurativa do município <strong>de</strong> Campinas está respaldado pelo<br />

Tribunal Estadual <strong>de</strong> Justiça e pela resolução <strong>de</strong> 31/01/2002 da ONU, na Declaração <strong>de</strong> Viena,<br />

propondo ―incorporar a abordagem restaurativa a todas as práticas judiciárias‖, tornando-as<br />

―disponíveis em todas as fases do processo legal‖, utilizadas somente ―com o consentimento livre e<br />

voluntário das partes‖, e a Lei <strong>de</strong> Juizados Especiais nº 9099/95, em último alterada pela Lei 11.313 <strong>de</strong><br />

28/06/2006 434 , que dispõe, no Artigo 73: ―A conciliação será conduzida pelo Juiz ou por conciliador<br />

sob sua orientação, (...) em casos <strong>de</strong> crimes <strong>de</strong> menor potencial ofensivo‖.<br />

O primeiro projeto piloto <strong>de</strong> Campinas sobre Justiça Restaurativa, Justiça e <strong>Educação</strong> – Novas<br />

Perspectivas, tinha como objetivo geral ―implantar a Justiça Restaurativa, através das técnicas <strong>de</strong><br />

mediação transformativa e círculos restaurativos no Sistema Judiciário e nas Escolas‖.<br />

O público alvo do projeto dividia-se em duas categorias: gestores e facilitadores.<br />

Gestores: Sistema <strong>de</strong> Defesa, Proteção e Garantia <strong>de</strong> Direitos: Sistema Judiciário (Juiz,<br />

Promotor, Defensor Público), Intersetorialida<strong>de</strong> (Conselheiros do CMDCA, Fundação CASA –<br />

Regional Campinas, unida<strong>de</strong>s executoras <strong>de</strong> medidas socioeducativas <strong>de</strong> privação <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> e<br />

programas <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> medida socioeducativa em meio aberto, Centro <strong>de</strong> Referência Especializado<br />

<strong>de</strong> Assistência Social – CREAS, Conselho Tutelar) e Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Educação</strong> (supervisores das Diretorias<br />

<strong>de</strong> Ensino, diretores, vice-diretores, coor<strong>de</strong>nadores pedagógicos, professores lí<strong>de</strong>res <strong>de</strong> projetos).<br />

Vários contatos formais foram feitos com o Sistema <strong>de</strong> Segurança Pública (Guarda Municipal, Polícia<br />

Civil e Polícia Militar), que compareceram a apenas dois <strong>Seminário</strong>s e não a<strong>de</strong>riram à proposta.<br />

433 O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) <strong>de</strong> Campinas, criado pela Lei<br />

Municipal 6.574 <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1991, alterada pela Lei Municipal 8.484 <strong>de</strong> 04 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1995, é um<br />

órgão <strong>de</strong>liberativo e controlador da política <strong>de</strong> atendimento, vinculado administrativamente ao Gabinete do<br />

Prefeito e composto <strong>de</strong> forma paritária nos termos do artigo 88, inciso II, da Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 8.069/90. Incumbe ao<br />

CMDCA zelar pelo efetivo respeito ao princípio da priorida<strong>de</strong> absoluta à criança e ao adolescente, conforme o<br />

previsto no artigo 4º, caput e parágrafo único, alíneas b, c e d, combinado com os artigos 87, 88 e 259, parágrafo<br />

único, da Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 8.069/90 e no artigo 227, caput, da Constituição Fe<strong>de</strong>ral. Caberá ao CMDCA (recorte<br />

pertinente à presente pesquisa): formular a política municipal dos direitos da criança e do adolescente,<br />

inscrevendo-a em Plano Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, com fixação <strong>de</strong> priorida<strong>de</strong>s para a<br />

consecução das ações, avaliando e controlando seus resultados; opinar nas formulações das políticas sociais<br />

básicas e <strong>de</strong> proteção especial, po<strong>de</strong>ndo estabelecer as priorida<strong>de</strong>s a serem incluídas no planejamento da<br />

Administração Municipal, em tudo que se refira ou possa afetar as condições <strong>de</strong> vida das crianças e adolescentes;<br />

estabelecer critérios, formas e meios <strong>de</strong> fiscalização das iniciativas que envolvam crianças e adolescentes e que<br />

possam afetar seus direitos; reavaliar os programas em execução, no máximo a cada dois anos, visando à<br />

renovação da autorização <strong>de</strong> funcionamento; instituir grupos <strong>de</strong> trabalhos, comissões, incumbidos <strong>de</strong> oferecer<br />

subsídios para as normas e procedimentos relativos ao Conselho Municipal; incentivar a capacitação e o<br />

aperfeiçoamento <strong>de</strong> recursos humanos necessários ao a<strong>de</strong>quado cumprimento da Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 8.069/90.<br />

434 www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L9099.htm,<br />

www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/LEIS_2001/L10259.htm,<br />

www.planalto.gov.br/ccivil/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11313.htm#art2<br />

976

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!