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Anais I Seminário Violar - Faculdade de Educação - Unicamp

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I <strong>Seminário</strong> <strong>Violar</strong> – Problematizando as Juventu<strong>de</strong>s na Contemporaneida<strong>de</strong> –<br />

11 a 13 <strong>de</strong> Agosto 2010<br />

através da arbitrarieda<strong>de</strong> na avaliação quando o professor representado diz: ―Nas notas se<br />

verá‖.<br />

Em forma coinci<strong>de</strong>nte aos resultados dos nossos estudos (López, Paulín e Tomasini: 2008), as<br />

produções dramáticas <strong>de</strong>stes dispositivos assinalam três aspectos ―sensíveis‖ das práticas<br />

educativas para eles: relação vincular, proposta pedagógica e regulação disciplinaria, que à<br />

sua vez, relacionam com a emergência do conflito na classe e a crise <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> dos<br />

professores.<br />

Os plenários: oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> analise e reflexão<br />

Nos plenários se dramatizaram as cenas relativas à experiência escolar, já elaboradas em cada<br />

um dos espaços <strong>de</strong> pequenos grupos. Logo <strong>de</strong> que cada grupo representou sua cena, se abriu<br />

um espaço <strong>de</strong> comentários no qual se expressaram reflexões sobre as relações dos jovens<br />

entre si e com os adultos na escola.<br />

O plenário permite aos participantes da jornada apreciar a diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produções das<br />

oficinas. Aqui adquire relevância a dimensão do coletivo do trabalho feito por todos/as os/as<br />

participantes. Ali se apresenta a produção lograda em cada oficina. Produze-se uma<br />

cumplicida<strong>de</strong> entre aqueles/as que representam e o público espectador (aplausos, risos,<br />

comentários), gerando uma potência coletiva. Assim, ao abrir um espaço <strong>de</strong> comentários,<br />

permite re-significar aquilo produzido, abrir a novos interrogantes, produzir um novo<br />

movimento.<br />

Os participantes se convertem em vozerios protagonistas quebrando-se o anonimato<br />

institucional. O espaço, tempo e ritmo escolar se modifica produzindo-se outros modos <strong>de</strong><br />

apropriação da experiência escolar através da sua posta em analise. Produze-se nos<br />

participantes um modo diferente <strong>de</strong> estar, diferente ao dum ditado <strong>de</strong> aulas habituais, são eles<br />

os que construem sentidos possíveis e por isso o dispositivo permite, habilita e dispõe à<br />

interpretação coletiva.<br />

Deve-se assinalar que o dispositivo vai da universida<strong>de</strong> aos centros educativos, num segundo<br />

momento com os grupos <strong>de</strong> jovens e professores que participam da experiência. Nestes se<br />

apresenta um audiovisual com todas as representações em oficinas; através da técnica <strong>de</strong><br />

grupos <strong>de</strong> reflexão se propõe a analise <strong>de</strong> cada uma das cenas, as referencias à sua experiência<br />

escolar e a geração <strong>de</strong> estratégias ou ações feitas para abordar os conflitos resenhados <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

diversas alternativas.<br />

Conclusões<br />

Consi<strong>de</strong>ramos conveniente insistir sobre que a abordagem do <strong>de</strong>senho e este tipo <strong>de</strong><br />

dispositivo <strong>de</strong> representação teatral é construído a partir do tema ou problema a abordar; ou<br />

seja, não tem <strong>de</strong>senhos e dispositivos aplicáveis em série, senão instrumentos e ferramentas<br />

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