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CAPÍTULO 7. PERSPECTIVA TÉCNICA E GERENCIAL:<br />
AÇÃO DE LONGO PRAZO E EFICIÊNCIA EM SÃO PAULO<br />
Gráfico 7.2: Disponibilidade hídrica superficial per capita relativa à produção hídrica<br />
pela UGRHI<br />
m 3 /cápita/ano<br />
45.000<br />
40.000<br />
35.000<br />
30.000<br />
25.000<br />
20.000<br />
15.000<br />
10.000<br />
5.000<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
5<br />
6<br />
7<br />
8<br />
9<br />
10<br />
11<br />
12<br />
13<br />
14<br />
15<br />
16<br />
17<br />
18<br />
19<br />
20<br />
21<br />
22<br />
Fonte: Plano Estadual de Recursos Hídricos 2004-2007.<br />
tado. Esta concentração populacional tem um impacto direto na qualidade e<br />
na quantidade de água em grande parte do Estado; impacto que claramente se<br />
destaca quando se avança para o interior do estado e se observa que o rio Tietê<br />
melhora sensivelmente a qualidade da água graças aos efeitos da diluição e da<br />
depuração natural das descargas poluentes nas cabeceiras.<br />
A bacia do Alto Tietê está dividida em seis sub-bacias: Billings-Tamanduateí,<br />
Cotia-Guarapiranga, Tietê-Cabeceiras, Juqueri-Cantareira, Penha-Pinheiros e<br />
Pinheiros-Pirapora – todas na região metropolitana da cidade de São Paulo<br />
(RMSP). Nestas sub-bacias, a disponibilidade hídrica per capita é apenas de<br />
200m³/hab./ano, o que é considerado extremamente “crítico”, segundo a classificação<br />
mencionada das Nações Unidas. Esta disponibilidade é ainda inferior<br />
à registrada no Nordeste brasileiro, considerada a região mais árida do Brasil, e<br />
significativamente inferior ao estado de Pernambuco com 1.320 m³/hab./ano,<br />
que tem a menor disponibilidade hídrica do país.<br />
Estas limitações hídricas impõem um grande desafio no estado de São Paulo<br />
e em sua área metropolitana. As prioridades para enfrentá-lo são a melhoria<br />
das condições de saneamento nas cidades, garantindo o abastecimento de<br />
água, a coleta e o tratamento das águas residuais e também a coleta e eliminação<br />
dos resíduos sólidos urbanos, assim como a redução da poluição<br />
da água e do ar, e a preservação das regiões onde a ocupação irregular está<br />
localizada em áreas ambientalmente sensíveis, sobretudo aquelas que estão<br />
próximas às fontes de água.<br />
O Sistema de Desenvolvimento Metropolitano da RMSP é a principal instância<br />
para a coordenação político-institucional da região, que envolve agentes<br />
públicos e privados a fim de buscar o equilíbrio entre os interesses dos investimentos<br />
privados, o uso e a ocupação do solo e a prestação de serviços públicos.<br />
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