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CAPÍTULO 4. PERSPECTIVA DO GOVERNANTE:
A REVOLUÇÃO SANITÁRIA NO CHILE
Gráfico 4.3:Evolução histórica: cobertura nacional de tratamento de águas residuais (%)
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1989 1999 2003 2007
2011
Fonte: Superintendência de Serviços Sanitários.
assim como fossas sépticas, latrinas melhoradas ou banheiros de compostagem
no caso dos sistemas de saneamento.
Sob estes conceitos, a Organização compara mais de 190 países de todo
o mundo e, em 2010, o Chile conta com uma cobertura de 99% de água
potável e 98% de esgoto. Isso coloca o país no segundo melhor lugar da
América Latina em termos de água potável, depois do Brasil e do Uruguai,
que têm 100%, assim como a maioria dos países europeus. Quanto ao esgoto,
o Chile ocupa o segundo melhor lugar na América Latina depois do
Uruguai, que também conta com 100%, assim como praticamente todos os
países europeus.
No que se refere ao Tratamento das Águas Servidas, dados da Associação de
Entidades Reguladoras de Água Potável e Saneamento das Américas – ADE-
RASA – colocam a América Latina em uma média de 41% em 2009. Os dados
para os países membros da OECD mostram que o Chile alcançou níveis
médios na cobertura de tratamento deste grupo de países, ocupando o quarto
lugar depois do Reino Unido, da Suíça e da Alemanha.
Mesmo antes que o atual governo assumisse o poder, que – como expliquei
anteriormente - decidiu vender a maior parte do que o Tesouro ainda tinha
nas sanitárias que foram privatizadas, o Estado tinha uma participação entre
30% e 35% nas empresas (agora é de 5%), o que lhe permitia fazer parte em
suas diretorias (hoje continua participando) e obter recursos líquidos como
dividendos.
Tal porcentagem acionária vale mais em moeda de igual valor que o que
recebeu há uma década pelo controle das companhias, e o dividendo que
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