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Descargar PDF - Publicaciones - CAF

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CAPÍTULO 3. Balanço Regional sobre a universalização dos serviços:<br />

focalizar os direitos humanos nos excluídos<br />

de políticas públicas, planos e estratégias que estão sendo realizados pelos<br />

países com relação à água potável e o saneamento.<br />

Levando em conta os elementos analíticos fornecidos nesta publicação, e<br />

outros documentos recentes do setor que também foram discutidos no VI<br />

Fórum Mundial da Água (<strong>CAF</strong>, 2012), construiu-se uma classificação regional<br />

que tenta refletir de forma geral e intuitiva a situação de cada um dos países<br />

(Figura 3.1). Utilizando esta classificação, observa-se que apenas o Chile alcança<br />

um nível razoável de cumprimento. Os países mais populosos, Brasil<br />

e México, que representam mais de 50% da população regional, apresentam<br />

progressos significativos, mas devem trabalhar mais a nível de políticas e planejamentos<br />

concretos. Os países da América Central e do Caribe são os que se<br />

encontram mais atrasados. Outros países que defendem ativamente o Direito<br />

Humano à Água a nível internacional ainda mostram um grau significativo de<br />

incumprimento.<br />

Rumo a uma agenda positiva<br />

sobre o direito humano à água e ao saneamento<br />

As boas práticas contidas no documento mencionado (Albuquerque,<br />

2011) oferecem um leque de opções que interpretam a aplicação do direito<br />

humano em assuntos e temas específicos dos serviços de água potável e<br />

saneamento em determinados países. Uma leitura dessas práticas, à luz da<br />

situação concreta na América Latina, e sua tradução para uma possível agenda<br />

positiva para a região, deveria incluir decisões que ajudem a interpretar<br />

os mandatos legais em ajustes de política e institucionalidade. Da mesma<br />

maneira, devem levar em consideração os temas transetoriais, especialmente<br />

aqueles relacionados com o desenvolvimento urbano, o meio ambiente e as<br />

mudanças climáticas, os quais dentro de um princípio de integridade são<br />

essenciais para a realização de tais direitos. Finalmente, menciona-se as necessidades<br />

de financiamento setorial para investimentos em água nas cidades<br />

e a operação dos órgãos prestadores de serviço, a fim de cumprir o mandato<br />

do direito à água e ao saneamento.<br />

Políticas e institucionalidade<br />

Algumas recomendações específicas sobre políticas e institucionalidade<br />

que ajudem a construir uma agenda positiva para a implementação do<br />

direito humano à água e ao saneamento poderiam incluir as seguintes diretrizes:<br />

• Sobre a informação setorial. Refere-se a uma política de transparência<br />

que garanta acesso às informações e ofereça consulta das decisões<br />

sobre política pública para todos os cidadãos. Inclui a busca necessária<br />

de evidências, dados, estudos analíticos, cenários, todos os elementos<br />

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