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CAPÍTULO 7. PERSPECTIVA TÉCNICA E GERENCIAL:
AÇÃO DE LONGO PRAZO E EFICIÊNCIA EM SÃO PAULO
significa que o risco da SABESP caiu, promovendo uma redução na taxa de juros
para captação de recursos.
No final de 2011, 75% do investimento previsto para 2009/2013, o equivalente
a 6,5 bilhões de reais, já havia sido executado. A empresa gerencia ativamente
o fluxo de caixa e prioriza de forma contínua a captação de recursos a
custos mais baixos e compatíveis com a atividade de saneamento – inclusive
através da extensão dos prazos da dívida de mercado de capitais que desconcentra
prazos e minimiza as pressões sobre o caixa.
A universalização envolve a realização de investimentos significativos para
a construção da infraestrutura necessária para a ampliação e a melhoria dos
serviços de saneamento. A boa administração e a otimização dos ativos são
fundamentais para SABESP. O modelo GVA (Geração de Valor Agregado), implementado
em 2009, foi assimilado pelo sistema corporativo da companhia e
permite aos administradores ter uma visão detalhada de sua área de atuação,
contribuindo para otimizar sua base de ativos e melhorar os resultados de
maneira contínua.
Conclusões
Para concluir este capítulo, convém fazer algumas observações finais sobre
o caminho percorrido pelo Estado de São Paulo para a universalização de seus
serviços de água potável e saneamento. Com este propósito, é conveniente
refletir sobre três questões que nos permitem tirar algumas lições:
Qual é o balanço da universalização dos serviços de água potável e saneamento
no Estado de São Paulo e no Brasil
O Estado de São Paulo e a SABESP adotaram uma opção adequada após o
término do Planasa
Este modelo de administração e financiamento para a universalização é sustentável
Em primeiro lugar, apesar dos erros cometidos no caminho para a universalização
e os desafios que ainda estão pendentes, o balanço do progresso
alcançado pelo setor de água potável e saneamento no Brasil nos últimos 50
anos é muito favorável. Porque levar água potável para mais de 150 milhões
e saneamento para mais de 100 milhões de brasileiros têm sido uma tarefa
monumental sob qualquer critério de análise. Mais ainda quando esses
avanços são comparados com a evolução dos países do mundo desenvolvido
que precisaram de 150 anos para realizar uma tarefa semelhante. Durante
este período de cinco escassas décadas, a pressão do crescimento demográfico
e urbano obrigou a ampliação acelerada da infraestrutura, a criação de
novas instituições, o desenvolvimento do capital humano e a aplicação de
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