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CAPÍTULO 7. PERSPECTIVA TÉCNICA E GERENCIAL:<br />

AÇÃO DE LONGO PRAZO E EFICIÊNCIA EM SÃO PAULO<br />

Política de Saneamento no estado de São Paulo<br />

A política de saneamento de São Paulo tem como objetivo a universalização<br />

dos serviços de abastecimento de água potável e de coleta e tratamento<br />

de águas residuais antes de 2020. Por isso, conta com a Secretaria de Saneamento<br />

e Recursos Hídricos (SSRH) que, por sua vez, tem na Companhia<br />

de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP) a sua principal<br />

ferramenta para alcançar este objetivo; tudo isto dentro de um ambiente<br />

institucional que evoluiu e reúne os princípios das leis federais e estaduais<br />

de saneamento.<br />

A política pública promove uma diversidade de operadores, começando<br />

pela SABESP como empresa estatal de economia mista e responsável pela<br />

maior parte da população do estado; mas também um número significativo de<br />

prestadores públicos de responsabilidade municipal e prestadores privados.<br />

Quadro 7.4: Natureza legal da prestação dos serviços de água e saneamento<br />

Natureza legal Número de Cidades População<br />

SABESP – Empresa Estatal 363 25.277.171*<br />

Empresas Municpais 6 2.042.900<br />

DAE – Administração Pública Direta 177 2.603.152<br />

SAE – Autarquia 88 10.249.076<br />

Empresa privada 11 759.083**<br />

TOTAL 645 40.931.382<br />

* Não inclui a população das cidades nas quais a SABESP fornece água em bloco nem a população atendida apenas<br />

com o tratamento das águas residuais.<br />

** Inclui quatro cidades onde o prestador de serviço é uma Sociedade com Finalidade Específica, na qual a SABESP tem<br />

participação minoritária.<br />

A organização institucional para instrumentar a política estatal de saneamento<br />

tem como foco principal a separação das funções de planejamento, regulação<br />

e fiscalização exercidas por órgãos estatais; e, por outro lado, a prestação<br />

dos serviços, que pode ser pública ou privada. O eixo central do financiamento<br />

dos serviços é a tarifa, que também mantém um ambicioso programa de<br />

investimentos. A orientação, nos últimos anos, tem sido a de aumentar e diversificar<br />

a contribuição das fontes nacionais e internacionais de financiamento<br />

para acelerar o ritmo de investimentos a fim de atingir as metas de cobertura<br />

estabelecidas para o Estado.<br />

A política estadual de saneamento enfatiza o planejamento, a cargo das administrações<br />

públicas estatal e local, que devem orientar e servir de referência<br />

para a atividade dos operadores dos sistemas. Com o apoio do governo esta-<br />

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