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cAPÍTULO 2. OS DESAFIOS DA ÁGUA POTÁVEL E DO SANEAMENTO:<br />

INFORMALIDADE URBANA E SERVIÇOS DE ÁGUA E SANEAMENTO<br />

Quadro 2.1: Metas e custos para a universalização dos serviços em 2030<br />

Serviço<br />

USD Bilhões<br />

(2010-2030)<br />

USD Bilhões<br />

média/anual<br />

Metas para 2030<br />

Água potável¹ 45,4 2,27 100% cobertura<br />

Esgoto² 79,4 3,97 94% cobertura<br />

Purificação 1 33,2 1,66 64% purificação<br />

Drenagem¹ 33,6 1,68 85% da área urbana<br />

Fontes de água² 27,1 1,35 100% da demanda<br />

incremental<br />

Formalização das conexões de<br />

água e saneamento<br />

Total 249,2 12,45<br />

30,5 1,52 50% redução lacuna, 20<br />

milhões de domicílios<br />

1) expansão, reabilitação e renovação<br />

2) novas fontes de água<br />

Fonte: <strong>CAF</strong> (2011).<br />

O número parece inatingível se as projeções se comparam com o volume<br />

atual de investimento médio anual, que é de cerca de USD 4,4 bilhões, desembolsados<br />

quase que exclusivamente em coberturas de redes de água e esgoto,<br />

e se omitem a consideração de outros importantes investimentos setoriais realizados<br />

em matéria de fontes, saneamento das bacias hidrográficas e renovação<br />

e reabilitação das infraestruturas. O maior déficit de investimento registra-se<br />

em termos da normalização de serviços da população informal, em drenagem<br />

pluvial, na ampliação das fontes de captação e tratamento e, em menor grau,<br />

nas outras categorias.<br />

Contudo, a estimativa parece provável de ser alcançada a partir da reunião<br />

das seguintes circunstâncias: (i) a primazia orçamentária que o Estado conceda<br />

ao setor a fim de avaliar as repercussões sociais e econômicas derivadas de um<br />

mau saneamento; (ii) consolidação de um regime institucional regido por uma<br />

visão integrada dos problemas hídricos urbanos, para facilitar as interações<br />

que atinjam o plano de investimento; (iii) a existência de tarifas e subsídios<br />

que assegurem margens de receitas para cobrir a diferença em infraestrutura, e<br />

(iv) a dimensão e a execução eficazes dos projetos correspondentes.<br />

O esquema distributivo que se recomenda em função das fontes de financiamento<br />

é apresentado no Quadro 2.2. A fonte fiscal, de fato, não estaria<br />

atribuída ao setor de água potável e saneamento, em termos globais, mais do<br />

que se destina atualmente. Ao referir-se aos números anuais que atualmente<br />

o Estado desembolsa para o setor, chega-se à conclusão de que não se exigiria<br />

maiores valores nominais. Quanto à transferência de dinheiros públicos, é ne-<br />

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