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CAPÍTULO 7. PERSPECTIVA TÉCNICA E GERENCIAL:<br />

AÇÃO DE LONGO PRAZO E EFICIÊNCIA EM SÃO PAULO<br />

Espera-se que a metodologia para a fixação das tarifas por parte da ARSESP<br />

traga previsibilidade para as rendas genuínas da SABESP, elemento fundamental<br />

para que a empresa possa alcançar as metas de cobertura previstas no plano<br />

de investimentos, além de garantir a qualidade na prestação de serviços.<br />

A fiscalização da qualidade da água é de responsabilidade da Companhia<br />

Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), que opera a Rede de Monitoramento<br />

de Águas Superficiais, criada em 1974 a partir da Lei Estadual Nº 118,<br />

de 29 de Junho de 1973. Esta rede tem como objetivo acompanhar os efeitos<br />

do crescimento demográfico e industrial, incluindo a especialização e a diversidade<br />

das indústrias e agro-indústrias, para fornecer subsídios aos programas<br />

de controle de poluição das águas, especialmente com relação ao diagnóstico<br />

da qualidade das fontes de água para o abastecimento público. Quando foi<br />

implementada, a rede de monitoramento tinha 47 pontos de amostragem; em<br />

2012, a rede básica cresceu e chegou a 354 pontos de amostragem. Este aumento<br />

seguiu o ritmo e a pressão constantes sobre os recursos hídricos em<br />

termos de quantidade e qualidade, devido à densificação populacinal e à dinâmica<br />

dos processos de urbanização.<br />

Além da rede de monitoramento de águas superficiais, a CETESB possui redes<br />

de monitoramento de águas subterrâneas com 228 pontos de amostragem;<br />

sedimentos, com 24 pontos; e um sistema de monitoramento de balneabilidade<br />

das praias, com 156 pontos em 140 praias do estado.<br />

Com o objetivo de ampliar a confiabilidade dos resultados dos testes e a rastreabilidade<br />

do processo de análise em todo o monitoramento, a CETESB adotou<br />

procedimentos de controle de qualidade a partir do ano 2000. Depois, acreditou<br />

seus laboratórios pela norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005, que estabelece<br />

os requisitos gerais para a competência de laboratórios e testes de calibração.<br />

Desde 1978, a CETESB divulga os resultados da avaliação do monitoramento<br />

dos corpos d’água em relatórios anuais de qualidade das águas, que cumprem<br />

vários objetivos: além de avaliar a evolução qualitativa das águas do estado, contribui<br />

com a definição das ações para o controle da poluição e recuperação da<br />

qualidade das águas dos rios e lagoas, fornecer subsídios para a elaboração de<br />

políticas públicas e colaborar com a aplicação dos instrumentos da política estadual<br />

de recursos hídricos.<br />

SABESP - Ferramenta da Política de Saneamento de São Paulo<br />

Evolução histórica<br />

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP) foi<br />

criada em 1973 com o objetivo de implementar as diretrizes do governo brasileiro<br />

que foram estabelecidas no Plano Nacional de Saneamento (Planasa), executado<br />

pelo então Banco Nacional de Habitação (BNH). A SABESP, assim como<br />

todas as companhias estaduais de saneamento, passou pela importante fase do<br />

Planasa, caracterizada por recursos abundantes, baratos e de longo prazo.<br />

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