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IGUALDADE E INCLUSÃO SOCIAL NA AMÉRICA LATINA:
ACESSO UNIVERSAL À ÁGUA E AO SANEAMENTO
Desde o início deste processo, os privados investiram mais de USD 3,5
bilhões que o Estado simultaneamente economizou, permitindo injetar mais
recursos para otimizar sua gestão em outras áreas. Apenas nos três primeiros
anos após o início do processo, em 1998, o Tesouro recebeu mais de USD
1,5 bilhão.
Neste processo de vertiginosa e ampla transformação, investimentos, aplicação
de novos regulamentos, demonstrou-se que o setor privado não só podia
investir mas que também podia fazê-lo bem e em benefício da qualidade de
vida dos cidadãos.
Os números falam por si mesmos.Quando começamos a privatização do
setor da água potável e do saneamento em 1998, a cobertura de esgoto
em zonas urbanas era de 91,6% e o tratamento de águas residuais era de
16,7%. Hoje, 14 anos depois, a cobertura de água potável é de 100%, a
de esgoto de 96% e a de tratamento, 90%, o que chegará a 100% no final
deste ano. Tudo isso foi feito em apenas 14 anos, o que valoriza ainda mais
o trabalho realizado.
A Organização Mundial da Saúde realiza previsões das coberturas urbanas
de água potável e esgoto usando o conceito de população que conta com fontes
de água potável e com serviços de saneamento melhorados. Com isso,
refere-se não apenas aos serviços obtidos através das redes públicas, como faz
periodicamente a Superintendência de Serviços Sanitários do Chile, mas inclui
também a água obtida através de poços, nascentes protegidas e águas pluviais,
Gráfico 4.2: Evolução histórica: cobertura nacional de água potável e esgotos urbanos
100 20
Porcentagem
80 16
60 12
40 8
20 4
Milhões de habitantes
0 0
1965
1970
1975
1980
1985
1990
1995
2000
2005
2010
Fonte: Superintendência de Serviços Sanitários
População (Mills. Habts.)
Cobertura Água Potável Urbana (%)
Cobertura Esgoto Urbano (%)
82