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Assassin's Creed Submundo - Português

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Àquela altura, Aubrey havia conseguido alcançá-lo, falando entre resfôlegos enquanto

tentava respirar.

– Você percebeu o que acabou de dizer, Freddie? Quer dizer, não é aí que sua teoria

cai por terra? Porque não é possível que ele tenha feito tudo isso! Só se fosse um acrobata

ou algo do tipo.

Àquela altura, já estavam de volta a Bedford Square, como se nunca a tivessem

deixado, e Abberline entrou. Aubrey permaneceu na porta, com a mão encostada no

batente, quase curvado para recuperar o fôlego.

Da cozinha veio o som dos resmungos de Abberline, e, depois, uma exclamação.

– O que foi? – perguntou Aubrey, que foi se juntar ao colega e ficou a seu lado.

Abberline estava na extremidade da cozinha, embaixo da janela, que estava bastante

quebrada. Com ar triunfante, apontou para a cristaleira fora do lugar.

– Olhe só – ordenou. – O que vê aqui?

Para Aubrey, o que quer fosse que ele estivesse mostrando se parecia com uma

mancha de sangue, e foi isso que respondeu.

– Certo, uma mancha de sangue de seja lá quem foi que se atirou pela janela, certo?

Isso era de se esperar, não?

– Bem, sim.

– Aposto que é o sangue daquele sujeito indiano que acabamos de ver no escritório

de Cavanagh, com aquela cara de inocente.

– Isso é uma suposição, Freddie. Não foi o que sempre nos ensinaram? Procure as

provas, nunca faça suposições, procure as provas.

– Que tal se você formular teorias e só depois encontrar provas para sustentá-las? –

perguntou Abberline, com um brilho no olhar.

Eu tinha de ter dado brecha, pensou Aubrey, logo quando ele estava empolgado...

– Prossiga... – disse Aubrey.

– Lembra o indiano esquisito? Ele estava descalço, não estava?

– Eu sei. Mas, que diabos, é preciso economizar uns trocados para comprar umas

botas de couro...

– Guarde essa informação. Agora dê mais uma olhada na mancha de sangue.

Aubrey obedeceu, e Abberline observou a luz surgir lentamente no rosto do

companheiro.

– Meu Deus, você está certo! É uma pegada!

– Exato. Exatamente, Aubrey. Uma pegada. Agora veja, você e eu estávamos bem ali. –

Puxou Aubrey até onde estavam na noite anterior, onde discutiam com a sempre zangada

Sra. Waugh. – Agora, você tem de imaginar que a janela está intacta. Que é feito um

espelho, certo? Bem, é o que estou dizendo: cerca de meio segundo antes de aquele

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