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Assassin's Creed Submundo - Português

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igreja ainda assomava sobre a praça. Em um dia comum, aquela teria sido uma visão

impressionante, admirável. Hoje, entretanto, Evie olhou para aquilo e viu um mausoléu.

Viu o terror.

Agradeceu aos seus dois admiradores, cruzou a praça, e seguiu até o cemitério da

igreja, localizado nos fundos. Olhou para o igualmente impressionante pórtico situado ali

enquanto caminhava pelo cemitério sombreado, primeiro depressa, depois, com mais

cautela ao ouvir vozes distantes.

Agora estava nos fundos do cemitério, onde os arbustos eram espessos e

descuidados. Topou com o que só poderia descrever como um acampamento templário.

No meio estava Henry, amarrado a uma cadeira, com guardas ao seu redor. Chocada pela

visão daquilo, pensou que ele pudesse estar morto. A cabeça dele balançava inerte sobre

seu peito. Entretanto, a conversa dos captores não sugeria que o tivessem matado.

– Por que vocês trouxeram ele para cá? – perguntou um dos homens.

– Esse homem é um Assassino – respondeu o colega. – Não queríamos que ele

escapasse antes que você pudesse interrogá-lo, certo?

O primeiro guarda estava ansioso e inquieto com alguma coisa.

– Ele ficaria mais seguro onde estava antes. Eu disse para a gente não vir para cá!

– Não teve outro jeito. Agora vá acordá-lo.

Enquanto o segundo guarda sacudia Henry para tentar acordá-lo, Evie entrou em ação,

disparando das sombras com a lâmina já acionada. Acabou depressa com seus

oponentes. Não tinha a menor vontade de prolongar a briga, nem em prol da dignidade

do inimigo nem do seu orgulho próprio. Simplesmente liquidou o assunto, rapidamente

e sem piedade.

Quanta diferença da Assassina imatura que havia iniciado aquela missão.

Somente depois que estavam caídos no chão é que ela foi até Henry e o desamarrou

depressa.

– Eles machucaram você? – perguntou.

Ele fez que não.

– Estou bem. Escute, eles acabaram de mandar alguém esconder as plantas

arquitetônicas em outro lugar. Você já conseguiu pegá-las?

Agora foi a vez de ela dizer que não.

– Minha captura perturbou seus planos – retrucou ele, enquanto os dois fugiam dali.

– Desculpe.

Desolados, voltaram para a base.

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