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Assassin's Creed Submundo - Português

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O Fantasma lançou-lhe um olhar furioso:

– O que eu fiz foi pelo desejo de ajudar um companheiro. Não é assim que se faz?

Não é assim que os Assassinos fazem?

– É. Mas se você se desculpar nesses termos então precisa me desculpar também,

porque eu fiz o que eu fiz pelo bem de todos os homens.

– Você estava tão obcecado com o artefato quanto ele.

– Se eu estava obcecado, então era em garantir que não caísse nas mãos erradas, e,

agora que o vimos em ação, eu sei que tinha razão em me preocupar.

Tinham dito ao Fantasma que ele veria shows de luzes ou um belo talismã na

presença do artefato. Mas, em vez disso, o que ele viu foi completamente diferente.

– Bem, agora está em mãos erradas – disse.

– Mas não por muito tempo.

De lá de baixo veio um grito.

– Vamos, homens! Precisamos chegar ao túnel.

– Em breve o caminho estará livre – disse Ethan, tamborilando as mãos na terra,

frustrado. – Porém, o artefato já deve estar na metade do caminho até Starrick.

O Fantasma não estava ouvindo. Que Ethan ficasse preocupado com artefatos,

problema dele. Ele não se importava mais. Estava pensando sobre a ordem que tinha

acabado de ouvir. “O túnel”. Os Templários sabiam sobre Maggie – sabiam que uma

maneira de chegar até ele era por meio dela, e chegando nele, chegariam a Ethan. Talvez o

simples fato de possuírem o artefato não fosse o suficiente. Eles também desejavam

trucidar os Assassinos.

– Preciso encontrar Maggie.

– Preciso encontrar o artefato – disse Ethan. – Da mesma maneira como a sua

consciência lhe diz que você precisa ir até o túnel, eu preciso ir até lá.

– Então, vá em busca do seu precioso artefato – replicou O Fantasma, e, em seguida,

se levantou.

Eram mais ou menos dez quilômetros de Leinster Gardens até o Túnel do Tâmisa, e além

disso os Templários estavam na frente e iam de carruagem, mas O Fantasma era rápido,

estava determinado e conhecia bem o caminho. Ele o percorreu em uma hora.

Mesmo assim, chegou tarde. Os carrinhos já estavam organizados ao redor do saguão

octogonal de mármore da entrada do túnel. Havia vultos por ali, alguns deles segurando

tochas acesas e lampiões. Ele viu outros vultos correndo, ouviu gritos e o som

inconfundível de porretes e cassetetes sendo usados com raiva e os gritos de dor

subsequentes. Os moradores do túnel estavam acostumados a que invadissem seu refúgio,

mas não com tanta violência, não com tanta maldade ou determinação.

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