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Assassin's Creed Submundo - Português

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Evie Frye, de 15 anos, filha de Ethan e da falecida Cecily, havia adquirido um novo hábito.

Não era lá algo de que se orgulhasse, mas, ainda assim, ele surgiu, como os hábitos têm o

hábito de fazer: durante as reuniões de seu pai com George Westhouse, ela se acostumara

a escutar por trás da porta.

Ora, e por que não? Afinal, não era seu pai quem sempre dizia que ela logo, logo se

uniria ao que ele costumava chamar de “a luta”? E outra de suas expressões favoritas não

era a de que “não há nenhum momento como o presente”?

Havia anos, Evie e seu irmão gêmeo, Jacob, vinham aprendendo o Ofício dos

Assassinos, e os dois sempre foram alunos entusiasmados. Jacob, o mais atlético da

dupla, gostava de combater e tinha muito jeito para a coisa; adorava lutar, apesar de lhe

faltar o dom natural de sua irmã. À noite, no quarto em que dormiam, os irmãos falavam

com empolgação sobre o dia em seriam apresentados à lendária lâmina oculta.

Ainda assim, o interesse de Evie oscilava. Suas habilidades naturais não a atraíam

tanto quanto a seu irmão. Enquanto Jacob passava dias no jardim de casa, em Crawley,

girando como um dervixe para praticar os movimentos ensinados pelo pai naquela

manhã, Evie frequentemente dava um jeito de escapar, dizendo estar entediada pelas

constantes repetições do treino de espada, e ia até o escritório do pai, onde ele guardava

seus livros.

Aprender: era isso o que inflamava a imaginação de Evie Frye. Os escritos de

antepassados dos Assassinos, as crônicas de Assassinos lendários: Altaïr Ibn-La’Ahad,

cujo nome significa “a águia veloz”, o belo e elegante Ezio Auditore da Firenze, Edward

Kenway, Arno Dorian, Adewalé, Aveline de Grandpré e, evidentemente, Arbaaz Mir, com

quem seu pai havia convivido por tanto tempo na juventude.

Todos eles haviam se unido na batalha para neutralizar os Templários, lutando pela

liberdade a qualquer hora e em qualquer território onde atuassem; a maioria, vez ou

outra, tentou ajudar na localização de objetos chamados de artefatos. Que, de modo

algum, eram peças de museu. Os artefatos que dominavam os pensamentos dos

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