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Assassin's Creed Submundo - Português

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A entonação da voz do homem tinha mudado agora, denunciando a certeza do seu

destino.

– Quem o mandou aqui? – exigiu o inquisidor. Ele flexionou os dedos sob a luva.

Evie ouviu a risada de um homem que não estava em seu campo de visão. Ele estava à

espera do espetáculo que iria começar.

– Ora, fui eu mesmo, senhor. Vim com meus próprios pés.

Agora, o segundo brutamontes entrou em cena e ambos ficaram na frente do homem,

bloqueando a visão de Evie.

– Me deixe cortar os dedos dele...

– Ainda não – disse o primeiro homem, interrompendo o companheiro. – Ainda

não. – Voltou sua atenção ao prisioneiro. – Foi Green?

– Nem Green, nem Black, nem Brown – disse o homem na cadeira.

– Henry Green – disse um homem que Evie não pôde ver.

– Ah, Henry Green... quem é esse?

Em tom de ameaça, o homem disse:

– Sua alma está em jogo. Confesse, senão meu amigo aqui vai se divertir um

pouquinho e você sairá com as mãos vazias.

Evie escutou o som inconfundível de uma faca sendo desembainhada.

E é claro que não poderia permitir que fosse utilizada. Flexionou os dedos dentro da

luva, acionou sua lâmina e avançou para confrontar os homens.

Eram três. Esta missão estava se transformando num teste e tanto de suas habilidades,

pensou Evie. E agora? Múltiplos oponentes.

Ela pesou as possibilidades, analisou tudo, e, então, atacou, dançando em direção ao

brutamontes sorridentes à direita, mas no último momento abaixou-se inesperadamente e

enfiou a lâmina no peito do homem do meio. Ela virou e se levantou, com a lâmina em

riste, e em seguida cravou-a, penetrando a couraça usada pelo Templário da direita. O

último brutamontes, o mais lento, mal teve tempo de sacar a espada quando Evie

flexionou o joelho e lhe deu um chute alto com a biqueira de aço de sua bota.

Droga!, pensou ela, observando seu oponente cambalear para trás. O casaco havia

atrapalhado a altura ideal do chute e, em vez de nocautear o adversário, apenas tirara seu

equilíbrio. Enquanto isso, ele já se recompusera e desembainhara a espada. Ela se

equilibrou para esperar pelo golpe e ele atacou, demonstrando um pouco mais de

destreza do que ela havia esperado.

Idiota. Amadora idiota. Evie virou a cabeça bem a tempo de evitar que a espada a

atingisse no rosto. Olhou para trás rapidamente e ao mesmo tempo deu um tapa leve com

a mão esquerda no braço direito para retrair sua lâmina. Depois, segurou o braço

estendido do homem, num movimento que era metade um passo de dança, metade um

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