27.07.2020 Views

Assassin's Creed Submundo - Português

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

O Fantasma não foi capaz de esconder um novo olhar de surpresa.

– Ah, sim, tenho o meu artefato – sorriu Cavanagh, adorando aquele momento. – Ou

melhor dizendo... – Ele esticou o braço para pegar a bengala do Sr. Pearson. – Agora eu o

tenho.

Ele levantou a bengala e O Fantasma viu que o manípulo era uma esfera cor de

bronze, com cerca de três centímetros de diâmetro. – Aqui – disse Cavanagh, e seus

olhos estavam incendiados, os lábios repuxados por cima dos dentes, com uma expressão

esquisita e feia de amor à primeira vista. – Este é o artefato. Foi recuperado pelos

operários algumas semanas atrás e entregue ao Sr. Pearson como um sinal de sua afeição.

E o Sr. Pearson gostou tanto dele que o transformou no manípulo de sua bengala. Porém,

agora, o Sr. Pearson está andando com os anjos. E não vai mais precisar da bengala.

De pé diante do estacionamento de carruagens, Ethan Frye havia observado os dignitários

descerem os degraus da escada, querendo entender por que haviam levado consigo O

Fantasma – e tentou não dar importância a uma sensação de inquietude, com receio de

que algo ali não estivesse cheirando bem.

Depois ele vira as grandes emissões de fumaça que o trem soltou ao sair de King’s

Cross, e aguardou até que ele fosse e retornasse de Farringdon Street, pacientemente,

esperando a saída do Sr. e da Sra. Pearson, ousando acreditar que tudo continuaria de

acordo com o plano. Desculpe, Sr. Pearson, pensou, e pegou a zarabatana escondida

embaixo do seu manto.

Em algum lugar no meio das carruagens, Ethan estava sendo observado. Estava sendo

observado por um homem que sacou um punhal que cintilou ao luar, e que em seguida

sorriu, revelando um dente de ouro.

* * *

Ao se aproximar, Abberline percebeu que não era o único que abria passagem até o

estacionamento. Do meio da multidão materializou-se um grupo de operários que

também estava se dirigindo para lá. Ele parou e ergueu a luneta, inclinando o corpo para a

frente por cima da cerca para mirá-la no homem de manto. Ele estava parado, sem

desconfiar do perigo iminente, ainda à plena vista e, de alguma maneira, invisível.

Abberline viu que ele segurava algo ao lado do corpo e que parecia... bom Deus, seria

mesmo uma zarabatana?

Agora ele mirou a luneta no meio das carruagens. Os operários continuavam seu

caminho até lá, e além disso...

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!