27.07.2020 Views

Assassin's Creed Submundo - Português

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Ali, na estátua de São Paulo, ela inseriu a peça formada pelos dois discos em uma

ranhura na rocha. Depois – estaria realmente sentindo aquilo? –, uma porta bem abaixo

dela se abriu, e, sem perda de tempo, ela desceu. Começou a caminhar por uma

catacumba da capela.

Era um salão amplo, dominado por uma mesa em seu centro. Em uma das paredes

havia um símbolo dos Assassinos. Ah, então era uma catacumba dos Assassinos! Do

outro lado do salão ela via uma janela de vitral, enquanto, pendurada em uma alcova,

estava o que Evie de início acreditou ser uma bela joia. Ela se aproximou e examinou uma

corrente decorada com elos e pequeninas e intrincadas esferas, mais ou menos do

tamanho de pérolas, mas inscritas com hieróglifos estranhos e angulosos, bem como um

pingente, que ela segurou na palma da sua mão. Nele também havia algo de infinitamente

precioso, como se tivesse sido fabricado por um joalheiro que não pertencia a esse

mundo ou a essa era. Um arrepio de empolgação atravessou seu corpo quando se deu

conta de que o que tinha nas mãos era, muito provavelmente, algo da Primeira

Civilização. Uma espécie de chave de algum tipo. Havia uma frase inscrita em latim, cujo

significado era: “O remédio é pior do que a doença.” Ela pegou a joia e revirou-a nas

mãos. Não era nada que ela reconhecesse de suas leituras. Nada que pudesse lhe dar uma

pista de quando e onde havia sido feita. Talvez, se tivesse os livros ali...

Ela a pendurou ao pescoço, justamente quando a porta se abriu e por ela entrou Lucy

Thorne.

– Bom dia, Srta. Frye. Isso fica comigo – disse a Templária. Toda vestida de preto e

com uma expressão predadora, ela atravessou o salão em direção a Evie. Vinha sozinha,

absolutamente confiante em seu poder.

Evie deixou a chave cair sobre o peito. Ergueu o capuz do manto e, então, com as

mãos ao longo do corpo, ficou parada, relaxada mas alerta.

– Você quer que o sudário cimente seu próprio poder – disse. – Mas e se você não

puder controlá-lo?

Lucy apertou os lábios.

– E por que você iria querer o Sudário? Apenas para manter os Templários longe

dele? Que coisa típica dos Assassinos: deter o poder da vida eterna mas ter medo demais

para usá-lo!

Lucy havia parado a poucos passos de Evie, mas ficara distante o bastante para não

poder ser atacada. As duas se mediram de alto a baixo. Evie não avistou nenhuma arma,

mas quem poderia dizer o que estaria escondido nas dobras volumosas do traje funéreo

da sua oponente?

– Vida eterna – disse ela, com todos os músculos em estado de alerta. – É isso o que

você acha que o Sudário oferece?

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!