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Assassin's Creed Submundo - Português

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– Algumas dessas teclas estão mais levantadas do que as outras – disse ele, e

observou-as de perto, tentando encontrar algum motivo para a forma quase imperceptível

com que determinadas teclas estavam numa posição mais destacada que outras.

Tentou uma, tim. O som assustou Evie, e ela olhou para ele, prestes a ralhar por

causa do barulho, quando, de repente, o piano começou a tocar sozinho. Eles se

esqueceram de entrar em pânico quando, naquele instante, parte do chão se abriu e

revelou uma escada que descia para algum porão até então oculto.

Então, era ali que devia ficar o esconderijo de Kenway.

– Não é exatamente sutil, certo? – comentou Henry.

Evie revirou os olhos.

– Está na cara que Kenway adorava um barulho.

Eles desceram e se viram no esconderijo de Kenway, prendendo o fôlego enquanto

começavam a dar conta das parafernálias escondidas ali, acumuladas ao longo de toda

uma vida.

– Isso é incrível. Acho que esse deve ser o Jackdaw – disse Henry, com os olhos

brilhantes ao ver uma réplica do lendário brigue pirata de Edward Kenway. – E pensar

que tudo isso esteve escondido por um século!

Mas Evie tinha ido até uma mesa alta no centro da caixa-forte, e seus olhos se

desviaram até um documento e um disco entalhado. Examinou o pergaminho.

– A história dos Assassinos de Londres... Caixas-fortes... Esconderijos... Uma chave

escondida. – Então, empolgada, completou: – É isso!

Henry foi até ela e, mais uma vez, os dois desfrutaram da súbita proximidade entre

eles antes de o momento ser interrompido pelos sons que Lucy Thorne fazia na sala de

música logo acima.

– Vocês disseram que ouviram música! – eles ouviram ela vociferar para guardas que

eles não conseguiam ver. E, em seguida: – Não havia nenhuma abertura aqui antes.

Evie e Henry se entreolharam. Ops. Henry encontrou um ferrolho e o fechou,

causando espanto geral nos presentes acima deles.

– Ajudem-me a bloquear a passagem! – gritou Lucy Thorne, sentindo que aquela

porta recém-aberta seria crucial para seu progresso.

A porta se fechou, e Evie e Henry ficaram sem saber o que fazer então.

Uma saída. Tinha de haver uma saída. Juntos, tatearam as paredes com a ponta dos

dedos até que, com um pequeno grito de triunfo, Henry a encontrou: um painel na

parede que se abria e revelava uma escada de pedra em espiral, que descia fora do alcance

das luzes. Sem perder tempo, os dois começaram a seguir por aquela passagem abaixo da

mansão, agradecidos por fugir das garras de Lucy Thorne, mas um pouco desapontados.

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