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Assassin's Creed Submundo - Português

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errado e seu pulmão seria perfurado.

— Você consegue respirar normalmente? — perguntou ele, cambaleando por cima do

corpo do almofadinha e seguindo até o túmulo onde ela estava. Colocou suavemente as

mãos em seu flanco.

— Ei! — protestou ela, agitando-se novamente e pensando que talvez tivesse sido

prematura ao relaxar. — Que diabos você pensa que está fazendo?

— Tentando te ajudar — respondeu ele, distraído, sentindo os ossos quebrados.

Então, deu seu parecer: — Você precisa vir comigo.

— Ora, veja bem. Não vá tentando nenhuma gracinha...

— Você tem alguma outra sugestão? Temos aqui um homem morto e outros três

machucados lá atrás, e em algum lugar há ainda mais um que ou foi procurar a polícia,

ou outros capangas, ou as duas coisas. E você está machucada. Pode ficar aqui se quiser,

mas eu preferia que você viesse comigo.

Ela olhou para ele, exasperada.

— Ora, mas para onde você vai me levar? Você tem alguma hospedaria a nosso

dispor? Você não me parece muito próspero.

— Não — disse ele. — Não é exatamente uma hospedaria.

Ao dizer isso, ele deu um sorriso torto que, para a mulher, cujo nome era Maggie, foi

algo lindo de se ver, como se o sol aparecesse por entre as nuvens num dia nublado. Ela

estava na casa dos 60 anos, mas, talvez porque ele tivesse salvado sua vida, ou talvez por

causa daquele sorriso desconcertante, Maggie ficou enfeitiçada, e o acompanhou até o

túnel naquela mesma noite. Ficou sabendo que o nome dele era Bharat, e que ele

trabalhava nas escavações dos trens subterrâneos perto do Regents Park.

Ela se acostumou rapidamente a viver no túnel. À noite, ela e O Fantasma dormiam

numa alcova, de costas um para o outro para se aquecerem. Juntos, porém distantes, cada

um perdido em seus próprios pensamentos, e ela nunca parou muito para pensar sobre

os homens que cruzaram seu caminho naquela noite. Dois deles estariam ocupados

demais sendo alimentados por cuidadores impacientes. Mas dois deles ainda estavam à

solta: o último guarda-costas e o almofadinha que fugira. Eles também tinham visto O

Fantasma em ação. E também sabiam que ele era um jovem diferente dos demais.

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