27.07.2020 Views

Assassin's Creed Submundo - Português

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Ela ficou parada junto à porta e abriu uma fresta, para ter certeza de que os guardas já

tinham passado.

Depois que eles já estavam de costas para ela, Evie espiou pela fresta e deu uma boa

olhada nos homens. Usavam a mesma farda dos guardas reais, mas havia algo de estranho

neles. Algo menos disciplinado, menos elegante.

Impostores.

Claro. Starrick havia infiltrado gente na guarda do palácio, colocando seus homens

tanto ali dentro quanto lá fora. De que outra maneira poderia esperar levar a cabo o que

basicamente seria um massacre? Ela engoliu em seco, torcendo para que naquele exato

momento Jacob tivesse recebido essa mesma notícia de Abberline.

Saiu do gabinete e voltou para o corredor coberto pelo Axminster, que percorreu

apressadamente. Encontrou a Sala de Estar Branca e entrou. Ali, procurou as plantas de

que precisava, sempre com um ouvido atento ao que estivesse acontecendo do lado de

fora.

Encontrou-as. Abriu-as sobre uma mesa e mordeu os lábios de empolgação com

aquele achado. Diferentemente das plantas do palácio que ela havia estudado, aquelas

continham tudo. Todos os cômodos, todos os corredores e passagens. Eram as plantas

pessoais do príncipe consorte.

E...

Ela segurou a respiração.

Ali estava a cripta.

Como queria que Henry estivesse ali para ver isso! Deleitou-se imaginando a reação

dele. Na verdade, pensou melhor, ela se deleitou foi com a ideia de passar muito mais

tempo ao lado dele depois que tudo aquilo tivesse terminado.

Isso, porém, teria de ficar para depois. No momento, a única coisa que podia fazer

era torcer para que Jacob conseguisse neutralizar a ameaça imposta pelos homens de

Starrick, a fim de que ela pudesse se concentrar em ir até a cripta. Quando estava prestes a

sair, viu-se no espelho de corpo inteiro que havia num dos lados da sala de estar, ajeitouse,

alisou o vestido, e, então, com as plantas escondidas no decote, saiu dali e entrou no

corredor. Parou mais uma vez para evitar as sentinelas do caminho, e, então, rapidamente

voltou a se misturar no fluxo de convidados, novamente anônima e invisível. Agora, a

cripta...

Justamente naquele momento, uma voz a fez parar onde estava.

– Ah, aí está você!

Droga. Era Mary Anne Disraeli, amiga e aliada, alguém de quem não seria fácil se

livrar.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!