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Assassin's Creed Submundo - Português

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– Por quê? É a Maçã de Deus, não dela. Eu a mostraria em público. Darwin estaria

acabado. Seria banido, para Galápagos, humilhado, onde ficaria com seus amados

tentilhões.

– A Srta. Thorne arrancaria sua cabeça e o Sr. Starrick, o resto – disse o colega.

– Sabe, Reynolds, talvez valha a pena correr esse risco – exclamou Brewster.

– Sir David, você não pode estar falando sério.

– Foi só uma piadinha, Reynolds. Quando conseguirmos descobrir o segredo do

artefato, o poderio dos Templários sobre Londres estará garantido. Os Assassinos cairão,

e Darwin não passará de uma memória distante.

Quando se aproximou, caminhando pelos corredores (onde eles poderiam facilmente

vê-la), Evie viu a Maçã brilhando. Mais forte agora. Iluminada por uma chuva de fagulhas

cada vez mais forte.

Era hora de pegar aquele artefato.

Ela acionou sua lâmina e atacou, derrubando o assistente antes mesmo que Brewster

percebesse sua presença. Seus olhos foram do seu assistente morto para Evie Frye com

curiosidade, enquanto seu cérebro tentava entender aquela inesperada aparição.

Então, Evie deu um salto e o matou.

– Chegou a hora de descansar, Sir David Brewster – disse ela, pousando-o no chão.

– Mas eu ainda tenho tanto a descobrir.

As pálpebras do homem estremeceram. Sua respiração falhava agora.

– Não tenha medo – disse ela.

– Eu não estou com medo. Deus vai me proteger.

– Continuarei seus experimentos – disse ela. Viu claramente o caminho à sua frente:

ela daria continuidade ao aprendizado que começara na biblioteca de seu pai, em Crawley.

Sua missão seria localizar os artefatos, desvendar seus poderes e usá-los para o benefício

da humanidade. Para trazer uma maré de benefícios, e não de malefícios.

– Você não conseguirá deter Starrick – disse Brewster, pousando a cabeça nos joelhos

dela quando Evie se ajoelhou, segurando-o. – A Srta. Thorne já encontrou outro Pedaço

do Éden, mais poderoso do que o último.

– Vou recuperá-lo também – garantiu Evie, e nunca teve tanta certeza de alguma coisa

em toda a sua vida.

– Lutamos para conquistar aquilo que não podemos levar conosco – disse Brewster.

– É a nossa natureza.

Então, ele morreu. Evie sacou seu lenço de bolso e, num ritual que lhe fora

transmitido por seu pai – que ele explicou ser uma homenagem à própria cerimônia da

pena de Altaïr –, usou-o para tocar o ferimento de Brewster, ensopando-o com seu

sangue. Dobrou o lenço e o escondeu dentro de seu casaco.

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