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Assassin's Creed Submundo - Português

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Waterloo, no lado oeste do complexo.

O olhar daquele homem. Era ele. Era o homem que ela procurava.

Incitada a entrar em ação, ela desceu até o pátio e aproximou-se do guarda, que ainda

era a própria imagem da indecisão. Das sombras ela atraiu sua atenção com um assobio

baixo, identificou-se como amiga de Henry e percebeu um olhar de confiança agradecida

tomar conta do rosto do homem.

– Graças aos céus que você veio – disse ele, e começou a contar sua história.

O que surgiu foi um resumo de como os Templários estenderam seus tentáculos

dentro da própria hierarquia da Torre. Vários dos guardas eram impostores da

organização. Muitos ainda permaneciam leais à Coroa, mas a fofoca e a suspeita

imperavam, e o equilíbrio do poder vinha sendo perturbado.

– Aquela tal de Thorne entrou na Capela de São João Evangelista. – Com o polegar ele

apontou para o torreão, onde se via a abside da capela. – Posso ajudar você a entrar, se

quiser.

Ela assentiu. Faça o melhor que puder.

– Certo. Para que funcione, você precisa fingir ser minha prisioneira.

E, com isso, ele segurou o braço de Evie e marchou com ela pelo pátio em direção ao

Quartel de Waterloo, conduzindo-a até o salão de entrada principal.

Imediatamente, ela percebeu a extensão da infiltração dos Templários, que zombavam

dela enquanto ela era levada pelo quartel.

– Que beleza ver uma Assassina presa, para variar! – gritaram os guardas.

Atiçando, provocando-a.

– Os Templários é que dominam Londres, Assassina. Não esqueça.

O aliado levou-a até um corredor e, dali, para o bloco de celas. Fechou a porta na

parte externa do quartel, isolando-os dos guardas.

Ali, duas sentinelas montavam guarda na porta situada na extremidade do lugar. Tal

como os outros, as sentinelas também a provocaram. Agora, porém, Evie Frye fez com

que engolissem suas palavras. Fingindo libertar-se de seu captor, ela deu um salto para a

frente, assumiu posição de ataque e, no mesmo instante, acionou sua lâmina, enfiando-a

em seguida por baixo da túnica de um dos guardas espantados. O segundo nem teve

chance de revidar: ainda abaixada, Evie arremeteu a lâmina para a frente e o esfaqueou

rapidamente na coxa. Em seguida, aproveitando que ele se dobrava de dor, enfiou a

lâmina no espaço entre sua clavícula e seu pescoço. Ele gorgolejou e caiu morto sobre o

chão de pedra.

Seu aliado observou tudo, fez um sinal de positivo e, com a garantia silenciosa de que

organizaria um revide, foi-se embora. Em questão de instantes, ela ouviria os sons de uma

batalha sendo travada lá fora.

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