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Assassin's Creed Submundo - Português

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– Promete que não vai se desviar da missão?

– Juro.

Pouco tempo depois, eles estavam nas docas, onde se deitaram no teto de um armazém

com vista para a principal área de estiva, a fim de observar as caixas que estavam sendo

descarregadas lá embaixo.

Lá está ela, pensou Evie, empolgada. Lucy Thorne. A ocultista estava vestida de preto,

sua cor habitual. Teria sofrido com a perda do Pedaço do Éden de Brewster?

As palavras de Lucy Thorne chegaram até eles enquanto ela chamava a atenção de um

dos trabalhadores.

– O conteúdo desta caixa vale mais do que a sua vida e de toda a sua família! –

explodiu ela, apontando um dedo magro para uma caixa específica. – Você me entendeu?

O homem havia entendido. Ele redobrou o cuidado, e, então, se voltou para Lucy

Thorne.

– Agora, Srta. Thorne, temos alguns papéis enviados pelo Sr. Starrick. Se a Senhorita

puder me acompanhar por aqui...

Ela seguiu o homem relutantemente. Jacob e Evie analisaram a situação.

– Seja o que for que ela estava esperando, está naquela caixa – disse Evie.

Ambos correram os olhos pelas docas e avistaram guardas Templários armados

sobre os telhados. Enquanto isso, a caixa, que de repente havia se tornado tão preciosa

para eles quanto era para Lucy Thorne, foi colocada junto com as demais numa charrete

puxada por um cavalo. Um guarda segurava as rédeas. Outros dois guardas ali perto

fofocavam sobre a assustadora chefe, ao mesmo tempo em que especulavam o que

poderia haver de tão precioso dentro daquela caixa.

Jacob tirou a cartola e cobriu a cabeça com o capuz, seu ritual antes de entrar em

ação, e, em seguida, depois de piscar um olho para Evie, partiu para cuidar dos guardas

nos telhados.

Ela o observou se afastar antes de sair também. Foi silenciosamente para o beiral do

telhado, deixou o corpo cair, e agachou-se perto de uma caixa d’água posicionada sob um

cano pingando. Mesmo fitando o homem que guardava a charrete, ela continuava atenta às

atividades de Jacob. Ele caminhava em direção a um sentinela desavisado. Sua lâmina se

ergueu e o homem caiu em silêncio: um assassinato perfeito. Evie parabenizou-o baixinho

sussurrando entre os dentes.

As palavras se congelaram em seus lábios, porém. O segundo sentinela armado viu

seu colega cair e estava apontando o rifle.

Enquanto Jacob saia correndo pelo telhado, movendo-se mais depressa do que o

tempo que o guarda levaria para mirar e puxar o gatilho, Evie disparou de trás da caixa

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