12.04.2013 Views

POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DOCENTE - Unesp

POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DOCENTE - Unesp

POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DOCENTE - Unesp

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Políticas de formação docente<br />

não conseguiram mudanças substancias, pois entre introduzir o novo e manter as situações já<br />

consolidadas estas prevaleceram.<br />

116<br />

Com isso tem-se algo contraditório: projetos que advogam, por exemplo, a atuação<br />

do pedagogo em outras áreas e não incluem os respectivos componentes na matriz curricular.<br />

Evidentemente, há diferentes formas de configurar numa matriz curricular os princípios norteadores<br />

de um projeto, mas entre estas instâncias não pode haver incongruências.<br />

Ao longo das discussões do projeto pedagógico percebeu-se também forte tendência<br />

ao imobilismo: sob o argumento de se estabelecer cuidadosa discussão quando aos fundamentos<br />

teóricos do curso, sua diretriz filosófica e a definição do perfil do profissional a ser formado, dentre<br />

outras, sobre as quais não se têm consensos, a configuração do projeto do curso na sua matriz<br />

curricular ficava sempre adiada. Com isso percebeu-se a necessidade de conceber a Matriz<br />

Curricular como elemento intrínseco ao Projeto Pedagógico, de modo que a uma concepção<br />

filosófica de curso devesse corresponder determinada matriz curricular e vice-versa.<br />

Ao adotar esta diretriz a Comissão de Reestruturação do Curso de Pedagogia da<br />

FFC recebeu a crítica de estar não só atropelando o processo de elaboração do projeto do curso<br />

como tomando um caminho inverso, ou seja, partindo da matriz curricular. Tal crítica não se<br />

sustentava, pois as discussões sobre o projeto pedagógico do curso vinham ocorrendo há quatro<br />

anos, sem nenhum desdobramento efetivo. De um lado porque não havia sido ainda definidas as<br />

Diretrizes Nacionais e de outro, porque a cada reunião da comissão surgia uma “novidade”<br />

imprescindível para o curso atender.<br />

Em contrapartida, sugestões aparentemente simples, aventadas na Comissão, não<br />

receberam aprovação dos departamentos individualmente. Uma delas merece destaque. Na<br />

Comissão houve a sugestão de fusão das seguintes habilitações: “Administração Escolar para<br />

Educação Básica”, “Supervisão Escolar para a Educação Básica” e “Orientação Educacional”<br />

em uma única habilitação e “Educação Especial: Deficiência Auditiva”, “Educação Especial:<br />

Deficiência Física”, “Educação Especial: Deficiência Mental” e “Educação Especial: Deficiência<br />

Visual” em uma única habilitação. Os departamentos diretamente responsáveis por estas<br />

habilitações foram unânimes em afirmar a especificidade de cada uma delas e as mantiveram,<br />

apesar das inúmeras disciplinas equivalentes entre elas.<br />

Daí a importância de tomar decisões em instância que representa coletivamente o<br />

curso e não no âmbito estritamente departamental ou individual.<br />

3. NOVO PERFIL DO CURSO <strong>DE</strong> PEDAGOGIA DA FFC<br />

Dentre as questões polêmicas discutidas em Assembléia do curso destacaram-<br />

se:<br />

a) luta pela revogação da Resolução nº 1, de 15 de maio de 2006: a proposta foi<br />

rechaçada considerando que as diretrizes resultam de um consenso possível, inclusive dentre as<br />

IX CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE <strong>FORMAÇÃO</strong> <strong>DE</strong> EDUCADORES - 2007<br />

UNESP - UNIVERSIDA<strong>DE</strong> ESTADUAL PAULISTA - PRO-REITORIA <strong>DE</strong> GRADUAÇÃO

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!