12.04.2013 Views

POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DOCENTE - Unesp

POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DOCENTE - Unesp

POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DOCENTE - Unesp

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Políticas de formação docente<br />

continuidade. Nós sofremos muito. É muita lei. Cada hora é um teórico, vai mudando, mudando,<br />

mudando e muitos colegas não estão preparados. Institui-se o construtivismo, depois muda,<br />

depois muda de novo, depois escola integral... Na minha faculdade, por exemplo, eu não aprendi<br />

nada disso, vou ser sincero. Talvez minha faculdade tenha sido um curso vago, mas (falou com<br />

um pouco de insegurança, como que escolhendo as palavras) eu aprendi a dar aulas e o Estado<br />

me avaliou por isso.<br />

As políticas precisam ser adequadamente comunicadas às instâncias inferiores<br />

da SEE e profunda e exaustivamente discutidas pelos sujeitos da comunidade escolar ANTES de<br />

sua efetivação.<br />

O respeito ao profissional da Educação é primordial. As instâncias superiores têm<br />

que parar de ver o professor como “braçal” da Educação. Para a instituição de um programa, de<br />

uma reforma, é necessária uma preparação específica, não se transforma nada em uma instituição<br />

escolar de um dia para o outro. Na ação de educar não pode haver pressa.<br />

Há muita vontade, há muita boa vontade de se resolver problemas numa escola<br />

quando pega a equipe escolar, o problema é que isso não depende só da equipe escolar, depende<br />

de verbas, depende de posturas políticas e outras variáveis. (E.D.)<br />

2. À DIRETORIA <strong>DE</strong> ENSINO (<strong>DE</strong>)<br />

Apesar de ser uma instância regional da SEE, mais que “controlar” o trabalho dos<br />

professores, a <strong>DE</strong> deve ser uma parceira das comunidades educativas, exigindo-lhes sim, um<br />

trabalho competente, mas propiciando-lhes liberdade e autonomia para desenvolver seu trabalho<br />

e operacionalizando as condições (inclusive parcerias sociais em nível de cidade) para o<br />

desenvolvimento efetivo, eficiente e com qualidade do Projeto Político-Pedagógico da Unidade<br />

Escolar (UE) – daí a imprescindibilidade da independência político-partidária de seu gestor.<br />

Canais estáveis de comunicação e de valorização contínua das considerações do<br />

professor – uma vez que é ele o responsável direto pela efetivação da educação e é ele também<br />

que está em constante contato com as dificuldades postas pelo real – são condição de aproximação<br />

UE/<strong>DE</strong>.<br />

É possível melhorar, mas precisa haver mais aproximação do poder: da SEE e da<br />

<strong>DE</strong> com o professor. Aproximar mais as instituições de instâncias superiores da escola ao<br />

professor. Essa aproximação seria benéfica. Os cursos têm que estar dentro da realidade escolar,<br />

da realidade do professor. (A.A.)<br />

3. À UNIVERSIDA<strong>DE</strong>/ACA<strong>DE</strong>MIA<br />

A presença da Academia (Universidades e Faculdades Públicas e Particulares) no<br />

processo de Formação Contínua no contexto escolar é inquestionável uma vez que, como disse<br />

IX CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE <strong>FORMAÇÃO</strong> <strong>DE</strong> EDUCADORES - 2007<br />

UNESP - UNIVERSIDA<strong>DE</strong> ESTADUAL PAULISTA - PRO-REITORIA <strong>DE</strong> GRADUAÇÃO<br />

7

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!