POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DOCENTE - Unesp
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Políticas de formação docente<br />
RECORTE METODOLÓGICO<br />
Considerando o objetivo central proposto, decidi-me pela realização de um trabalho<br />
na modalidade qualitativa tipo estudo de caso, entre outras razões, devido à necessidade de<br />
analisar profundamente o objeto da pesquisa: a escola - meu, então, local de trabalho como<br />
Gestora.<br />
A Unidade Escolar pertencente à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo,<br />
iniciou o ano letivo de 2004 (época do início da pesquisa) com 1117 alunos e 31 professores<br />
efetivos (desconsiderados, aqui, outros contratados de formas diversas).<br />
No que diz respeito ao universo de pesquisa, funções docentes – efetivos - do<br />
ensino fundamental e médio da unidade escolar o constituíram, população escolhida por: terem<br />
um vínculo estável com a escola, terem acesso a todos os cursos promovidos pela SEE e pela<br />
obrigatoriedade de participação no HTPC.<br />
O delineamento amostral utilizado foi o de amostragem aleatória - cada docente<br />
da população em estudo teve a mesma probabilidade de ser sorteado para a amostra.<br />
Entrevista piloto foi aplicada (analisada e alterada após cada aplicação) a três<br />
professoras efetivas da rede pública estadual não pertencentes ao quadro docente da unidade<br />
escolar pesquisada.<br />
A coleta dos dados - após a anuência da Dirigente de Ensino da Diretoria de Ensino<br />
da Região - deu-se, inicialmente, através de entrevistas individuais tipo semi-estruturada, técnica<br />
escolhida considerando a necessidade de uma aproximação sutil entre pesquisadora e<br />
entrevistado (diretora da escola e professor) e de um aprofundamento gradual no tema que<br />
estimulasse a reflexão e a busca de caminhos mais apropriados ao contexto daquela escola.<br />
Dezessete docentes foram entrevistados (55% do corpo efetivo da escola). As<br />
entrevistas foram agendadas de acordo com as possibilidades de horários de cada um e<br />
realizadas – gravadas em fita K-7 - dentro do ambiente de trabalho, durando cerca de uma hora<br />
a uma hora e meia cada. Após transcrição, a pesquisadora, na intenção de estabelecer um diálogo<br />
– entrevista reflexiva (SZYMANSKI, 2002) -, devolveu a entrevista transcrita para que cada docente<br />
analisasse, alterasse ou completasse as respostas caso sentisse necessidade.<br />
No caminho da análise e sistematização dos dados senti, ainda, necessidade de<br />
refinamento e de aprofundamento da compreensão dos dados (lacunas, diferenças, divergências,<br />
contraposições e contradições). Nesse intuito, foi agendado com os professores um momento<br />
para o trabalho com o Grupo Focal como segunda etapa da pesquisa, uma vez que traria dados<br />
relevantes em relação ao problema pesquisado e permitiria a captação “de processos e conteúdos<br />
cognitivos, emocionais, ideológicos, representacionais, mais coletivos, portanto, e menos<br />
idiossincráticos e individualizados.” (GATTI, 2005, p. 10)<br />
Foi formado um grupo focal 4 com oito dos docentes entrevistados (por questão de<br />
disponibilidade de tempo nem todos os professores envolvidos na primeira etapa da pesquisa<br />
puderam participar) cujo encontro se deu num momento de HTPC da unidade escolar.<br />
IX CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE <strong>FORMAÇÃO</strong> <strong>DE</strong> EDUCADORES - 2007<br />
UNESP - UNIVERSIDA<strong>DE</strong> ESTADUAL PAULISTA - PRO-REITORIA <strong>DE</strong> GRADUAÇÃO<br />
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