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POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DOCENTE - Unesp

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Políticas de formação docente<br />

seguido por Física (20); Educação Física (21); Química (10); Geografia (8); História (7); Educação<br />

Artística (7); Música (5); Biologia (4); Ciências Sociais (3); Enfermagem (2) e Psicologia com<br />

apenas um aluno.<br />

28<br />

No que diz respeito ainda aos dados quantitativos da pesquisa, em relação aos<br />

territórios de formação pedagógica dos licenciandos, 47 alunos responderam que é de<br />

responsabilidade da FE da UFRJ a formação pedagógica de seus licenciandos (FE). No entanto,<br />

60 alunos acreditam que essa formação deveria ser oferecida pelo seu curso de origem, dentro<br />

do instituto que freqüentam na universidade desde seu ingresso na instituição. Doze alunos<br />

acreditam que ambos, tanto FE como os cursos de origem dos alunos deveriam oferecer a<br />

formação em parceria e, finalmente, para dois alunos, tanto faz quem ofereça a formação<br />

pedagógica. Cinco alunos não responderam essa questão.<br />

Conforme 90% dos respondentes, as disciplinas pedagógicas obrigatórias são<br />

importantes, necessárias e pertinentes para a formação do futuro professor, além de permitirem<br />

uma visão ampla da sociedade, apesar de parte desse grupo apontar falhas na oferta dessas<br />

disciplinas.<br />

No presente trabalho, apresentamos a análise das falas dos alunos sobre os<br />

territórios e formação – FE ou cursos de origem. Essa pergunta coloca em evidência uma questão<br />

de extrema relevância na formação de professores oferecida na UFRJ: os territórios de formação.<br />

Quando perguntados sobre o oferecimento da formação pedagógica, 60 alunos<br />

afirmaram que ela deveria ser oferecida pelo curso de origem. As justificativas apresentadas<br />

foram: a) que as disciplinas deveriam ser voltadas para a realidade de cada curso, aprofundando<br />

questões relativas a cada área; b) a questão do deslocamento, o que significa que, se as disciplinas<br />

são oferecidas no curso de origem do aluno, ele não precisará se deslocar até a Praia Vermelha<br />

ou até outra unidade do Fundão para cursar as disciplinas, economizando tempo e dinheiro; c) no<br />

caso da oferta ser feita pelo curso de origem, evitar-se-ia o divórcio teoria/prática.<br />

pelos estudantes:<br />

Nesse sentido, podemos categorizar em três as principais questões abordadas<br />

1. a relação do que o aluno aprende sobre educação com a aplicação do<br />

conhecimento. Pelo fato da FE receber alunos de todas as formações, as aulas acabam sendo<br />

generalistas demais segundo os estudantes que defendem a formação oferecida pelo curso de<br />

origem. Em torno de 70 por cento dos alunos favoráveis ao curso de origem como formador usou<br />

esse argumento para justificar sua opção. Segundo eles, caso o curso de origem oferecesse a<br />

formação pedagógica, esta estaria mais vinculada à prática de cada curso, sendo pertinente com<br />

a formação do aluno.<br />

2. Vinte e cinco por cento dos alunos defendem que as disciplinas devem ser<br />

oferecidas no curso de origem para evitar o deslocamento até a Praia Vermelha ou até outras<br />

unidades do Fundão onde são oferecidas as disciplinas pedagógicas. Segundo os estudantes,<br />

seria uma forma de economizar tempo e dinheiro.<br />

IX CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE <strong>FORMAÇÃO</strong> <strong>DE</strong> EDUCADORES - 2007<br />

UNESP - UNIVERSIDA<strong>DE</strong> ESTADUAL PAULISTA - PRO-REITORIA <strong>DE</strong> GRADUAÇÃO

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