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POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DOCENTE - Unesp

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Políticas de formação docente<br />

para a Formação de Professores da Educação Básica em nível superior, Parecer CNE/CP nº 5/<br />

2005, contendo as diretrizes curriculares nacionais do curso de Pedagogia, Parecer CNE/CP nº<br />

3/2006 e Resolução CNE/CP nº 1/2006.<br />

90<br />

Para a realização do estudo definimos algumas categorias de análise para identificar<br />

os cursos e efetivarmos a comparação. São elas: a) objetivos dos cursos, b) princípios, c) perfil<br />

profissional, d) campos de atuação, e) organização curricular, f) carga horária/duração, g) ementas<br />

das disciplinas de base da formação do educador e h) nível de formação dos professores que<br />

atuam nos cursos de Pedagogia e Normal Superior.<br />

Além de buscar na legislação e nos projetos pedagógicos os elementos que<br />

compõem as categorias e que orientaram as comparações, por meio de confrontos estabelecidos<br />

entre os cursos, buscamos também dados históricos que possibilitaram o conhecimento das<br />

trajetórias dos cursos.<br />

Escolhemos o projeto pedagógico como suporte para o estudo por entendermos,<br />

como Veiga (1998, p.13), que “o projeto político-pedagógico explicita os fundamentos teórico-<br />

metodológicos, os objetivos, o tipo de organização e as formas de implementação e avaliação”,<br />

identificando a instituição educacional.<br />

CONSI<strong>DE</strong>RAÇÕES<br />

As tentativas de consenso quanto à formação docente provocaram alguns equívocos<br />

referentes à determinação da base de formação do educador, no caso do curso de Pedagogia. A<br />

construção de diretrizes a partir de anseios coletivos represente a conquista da participação<br />

democrática dos educadores nos rumos de sua formação.<br />

As leituras e interpretações da legislação sobre a formação docente indicam que a<br />

preocupação maior não é a qualidade de formação do professor, antes disso, a busca pelo aumento<br />

da certificação do professor adquire maior centralidade e podemos verificar que a função de conferir<br />

certificados é mais estimulada na política de formação docente do que o cuidado com a formação<br />

de qualidade.<br />

A proposição de dois cursos: Pedagogia e Normal e Superior entre as mais diversas<br />

modalidades para a formação de professores – presencial, semipresencial, à distância – estão a<br />

serviço da demanda por formação.<br />

É inegável que aos professores sem a formação mínima necessária deve ser<br />

conferida a oportunidade de formação, todavia, esta precisa atender primeiramente a qualidade<br />

da formação oferecida, só assim, não estaremos a mercê de dados quantitativos maquiados<br />

ignorando os modelos alternativos e abreviados de formação.<br />

As conseqüências da política de formação do educador pós LDB/96 terão<br />

repercussão em médio prazo e, não há dúvidas, a classe de profissionais da educação poderá ter<br />

sua imagem depreciada uma vez que a eles foi atribuído à responsabilidade por sua formação.<br />

IX CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE <strong>FORMAÇÃO</strong> <strong>DE</strong> EDUCADORES - 2007<br />

UNESP - UNIVERSIDA<strong>DE</strong> ESTADUAL PAULISTA - PRO-REITORIA <strong>DE</strong> GRADUAÇÃO

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