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POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DOCENTE - Unesp

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Políticas de formação docente<br />

à luz de alguns teóricos, tais como Carvalho (2005), Freire (1996), Gatti (2000), Fusari (1988),<br />

Nóvoa (1992), Prada (1997), Rios (2004), Rocha (2001), Rodrigues, (2004), Tardif (2003) sobre a<br />

formação continuada.<br />

Importante se torna, no estudo, situar a Formação continuada e as concepções a<br />

ela atribuídas, para que se possa compreender com qual abordagem este estudo trabalhará os<br />

dados e analisará os sujeitos que fazem parte dele sobre a formação continuada de professores<br />

em exercício no Estado de Mato Grosso.<br />

A importância da Formação continuada em exercício, assim proposta, desenvolve-<br />

se com mais legitimidade no interior das escolas, sendo o grande desafio das políticas do sistema<br />

propor uma formação que atenda às “diferenças professorais”, para que os docentes sejam<br />

capazes de entender melhor e, assim, dar sentido à sua profissão. O professor deve entender<br />

que o processo ensino-aprendizagem consiste em um exercício de aprendizagens mútuas, em<br />

que a mediação está muito presente entre professor e aluno. Assim concebida a prática docente,<br />

o professor<br />

[...] é muito mais que um mediador do conhecimento, diante do aluno<br />

que é o sujeito de sua própria formação. O aluno precisa construir<br />

conhecimentos a partir do que faz. Para isso o professor também<br />

precisa ser curioso, buscar sentido para o que faz e apontar novos<br />

sentidos para o que fazer dos seus alunos. Ele deixará de ser um<br />

‘lecionador’ para ser um organizador do conhecimento e da<br />

aprendizagem (GADOTTI, 2003, p. 8, grifo do autor).<br />

Neste sentido é preciso que também a escola se constitua em um espaço de<br />

formação para que possa buscar, através da trajetória formativa, referências para analisar seus<br />

problemas e colocar-se como instrumento para a aprendizagem significativa e a construção de<br />

saberes voltados para a melhoria da qualidade de vida, respeito aos deveres e direitos do cidadão.<br />

As mudanças na escola são complexas e envolvem relações de ensinar a aprender<br />

a profissão docente no seu cotidiano, posto que “[...] o desenvolvimento profissional deve estar<br />

intimamente relacionado com o desenvolvimento da escola, com o desenvolvimento e a inovação<br />

curricular, com o desenvolvimento da profissionalização docente” (GARCIA apud MONTEIRO,<br />

2002, p. 176).<br />

Para Monteiro (2002, p. 179), o desenvolvimento profissional constitui-se de<br />

processos formativos, possibilitando aos professores, através da reflexão, a compreensão dos<br />

saberes: no fazer pedagógico, nos aspectos estruturais do seu trabalho e na produção de<br />

conhecimentos, quando comenta que “[...] as condições de trabalho dos professores devem ser<br />

consideradas como um aspecto importante no desenvolvimento profissional”.<br />

Assim, a Formação continuada na escola, envolvendo os professores tem<br />

significativa contribuição para a sua formação e desenvolvimento profissional, visto que possibilita<br />

aos professores discutirem o cotidiano da profissão em seu locus de trabalho, dando maior condição<br />

de envolvimento destes nas reflexões propostas para os encontros de formação.<br />

IX CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE <strong>FORMAÇÃO</strong> <strong>DE</strong> EDUCADORES - 2007<br />

UNESP - UNIVERSIDA<strong>DE</strong> ESTADUAL PAULISTA - PRO-REITORIA <strong>DE</strong> GRADUAÇÃO<br />

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