12.04.2013 Views

POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DOCENTE - Unesp

POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DOCENTE - Unesp

POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DOCENTE - Unesp

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Políticas de formação docente<br />

2000 fosse publicado o Decreto Federal nº 3.554, que substituiu o exclusivamente por<br />

preferencialmente.<br />

O recuo presidencial significou apenas, que se respeitava a autonomia das<br />

universidades para que pudessem oferecer a formação, para os anos iniciais do ensino<br />

fundamental e na educação infantil em cursos de Pedagogia. Desse modo e, esse foi o<br />

entendimento do Conselho Nacional de Educação (Parecer CNE 133/2001), as instituições de<br />

ensino superior não universitárias, caso quisessem criar cursos para a formação docente, deveriam<br />

criar o Instituto Superior de Educação e nele o Curso Normal Superior.<br />

No caso do Sistema Estadual de São Paulo, esse também foi o entendimento.<br />

Ainda no âmbito do artigo 62, a ANFOPE critica a segregação dos cursos de<br />

licenciatura em Institutos de Educação Superior, por entender que a convivência dos mesmos<br />

com os bacharelados favorece o enriquecimento curricular daqueles. Argumentava também que<br />

a formação do docente deva se dar a partir de uma base nacional comum e que as instituições<br />

formadoras de professores sejam organizadas com base em requisitos universitários, de modo<br />

a gradativamente se transformarem em Centros Universitários. Em grande parte este foi o caminho<br />

seguido por instituições isoladas de ensino superior (IES).<br />

Também a ANPED (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em<br />

Educação) manifestou publicamente sua discordância em relação à política nacional de formação<br />

de professores, que vinha sendo insistentemente perseguida pelo MEC/CNE.<br />

e o “lócus” dessa formação.<br />

Em geral, as divergências referem-se ao perfil de profissional que se quer formar<br />

Quanto à figura do Instituto Superior de Educação (ISE), é importante recordar<br />

que já por ocasião da formulação do “Plano Decenal de Educação para Todos”, durante o governo<br />

do Presidente Itamar Franco (1992-1994), já constava como uma das metas a serem atingidas<br />

no prazo de dez anos, a criação desses institutos como lócus da formação de docentes para a<br />

educação básica.<br />

O Conselho Nacional de Educação por meio da Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de<br />

setembro regulamentou a criação do ISE previstos na LDB. De acordo com o texto aprovado, os<br />

institutos poderão abrigar os seguintes cursos e programas: I - curso normal superior, para<br />

licenciatura de profissionais em educação infantil e de professores para os anos iniciais do ensino<br />

fundamental; II – cursos de licenciatura destinados à formação de docentes dos anos finais do<br />

ensino fundamental e do ensino médio; III – programas de formação continuada, destinados à<br />

atualização de profissionais da educação básica nos diversos níveis; IV – programas especiais<br />

de formação pedagógica, destinados a portadores de diploma de nível superior que desejem<br />

ensinar nos anos finais do ensino fundamental ou no médio, em áreas de conhecimento ou<br />

disciplinas de sua especialidade, nos termos da Resolução CNE 02/97.<br />

Se considerarmos o fato de que a maioria dos cursos de licenciatura está<br />

funcionando em instituições de ensino superior isoladas, portanto, não universitárias, a proposta<br />

IX CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE <strong>FORMAÇÃO</strong> <strong>DE</strong> EDUCADORES - 2007<br />

UNESP - UNIVERSIDA<strong>DE</strong> ESTADUAL PAULISTA - PRO-REITORIA <strong>DE</strong> GRADUAÇÃO<br />

69

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!