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Métodos Projetivos e Avaliação Psicológica - BVS Psicologia ...

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207maior o grau de congruência, menor o sofrimento por burnout e acidentes, resultandotambém em menor nível de desobediência e faltas (Meir & Tziner, 2001).Existem várias definições acerca do constructo de interesses profissionais.Leitão e Miguel (2004), com base na revisão da literatura, afirmam que o constructo édiscutido a partir de abordagens empíricas e operacionalizado por meio de dimensõesou categorias, sem ser devidamente definido. Suas definições são, em geral, fruto dasmetodologias aplicadas em sua avaliação ou por meio da diferenciação dos interessesem relação a outros constructos. Nessa direção, Athanasou e Van Esbroeck (2007)ressaltam a falta de uma visão unificada sobre os interesses educacionais eocupacionais pelos pesquisadores. Diante deste cenário, cabe ressaltar que esseconstructo vem sendo largamente investigado, sendo um dos focos a investigação dasdiferenças de gênero nos interesses vocacionais (Achtnich, 1991; Jacquemin & Pasian,1991; Melo‐Silva, Noce, & Andrade, 2003; Proyer & Häusler, 2007; Sartori, Noronha, &Nunes, 2009; Su, Rouds, & Armstrong, 2009; Woods & Hampson, 2010).Diante da realidade ocupacional atual, de grandes discrepâncias de gêneroentre as carreiras, Saavedra, Taveira e Silva (2010) discutem os desafios da mulher quese insere em áreas profissionais tipicamente masculinas, no cenário português,propondo modelos de intervenção desde o jardim de infância até a formação superiore idade adulta, abrangendo mulheres, pais e educadores. Essas intervençõesobjetivariam agir sobre as crenças e estereótipos de gênero, explorando aconscientização de como são reproduzidos os valores considerados socialmenteadequados. Dessa forma, não só haveria condições para que mais mulheres seinteressassem pelas áreas das ciências, tecnologia, engenharias e matemática, comotambém as que ingressassem nessas áreas teriam menor probabilidade de evasão.Nessa mesma direção, Cvencek, Meltzoff e Greenwald (2011) investigaram aidentificação de crianças americanas do ensino fundamental com matemática. Asmedidas implícitas e explícitas revelaram que as meninas possuem fraca identificaçãocom a matemática em relação aos meninos, numa época anterior à manifestação dediferenças no desempenho na matéria, sugerindo que o estereótipo em relação àmatemática se desenvolve cedo e influencia de forma diferente meninos e meninas.Ainda nesse sentido, Su et al. (2009), em estudo de meta‐análise, revelaram aexistência de diferenças substanciais de gênero nos interesses profissionais,

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